Eram projetos da holging EBX da época do empresário Eike Batista através da empresa MPX. Quando houve a derrocada dos negócios de Eike, ele repassou o controle ada empresa MPX que virou Eneva e o projeto da geração de eletricidade a partir do carvão teve a licença caçada pelo Inea.
Depois de tudo isto, com a LLX tendo passado o controle para o fundo financeiro americano EIG, a LLX se transformou na Prumo Logística global que de empresa se transformou numa nova holding controlando diversas empresas, entre estas surgiu a Gás Natural Açu (GNA). Veja aqui postagens do blog sobre hub de gás natural (GN) no Açu.
Através desta empresa, a Prumo comprou os direitos de construir e vender eletricidade que o grupo gaúcho Bolognesi tinha obtido em leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Assim, a Prumo, com a sua subsidiária Gás Natural Açu (GNA) está assinando hoje um contrato com a Siemens para desenvolvimento, implantação e exploração da Usina Termelétrica (UTE GNA I).
O projeto consiste de um terminal de regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito) e uma usina de geração de energia elétrica com potência de 1.300 MW. Pelo acordo a GNA Infraestrutura cederia 33% de suas ações para Siemens ao valor estimado em US$ 21 milhões.
Tem sido a prática da Prumo oferecer sociedade para receber investimentos em trocas das áreas e dos empreendimentos junto aos seus terminais portuários. A despeito do anúncio do negócio da Prumo com a Siemens, o valor total dos investimentos não foi divulgado.
Navio especializado em transporte de GNL |
O GNL será importado e fará parte de uma estrutura de hub de gás natural que poderá elevar a geração de eletricidade em cerca de quatro vezes o valor da potência da primeira usina de geração de energia elétrica. O hub de gás natural (GN) prevê num segundo momento, além do terminal de armazenagem, unidade de regaseificação, processamento e gasodutos que seriam ligados do campos produtores até o Açu.
Vale explicar que estes empreendimentos não demandam uso extensivos de área. As duas UTEs a Gás Natural da Petrobras em Macaé utilizam menos de 2 km² de área, incluindo as subestações que ligam as UTEs às linhas de transmissão. Mesmo com a unidade de regaseificação e reservatórios de armazenamento e reservas e proteção para o entorno, a área a ser utilizada não deverá passar de 2-3 km² dentro da área que a Prumo (ex-LLX) já dispõe.
O Complexo Termelétrico de Barra dos Coqueiros em Sergipe, o maior projeto de UTE do país que também está em vias de ser implantado e já licenciado possui 1,6 km² de área reservada. Além disto, toda a unidade de processamento de gás natural de Cabiúnas, em Macaé, utiliza pouco mais de 1 km² de área. Sobre usos de áreas em bases portuários e seus distritos industriais leia aqui um texto mais detalhado.
Vale explicar que estes empreendimentos não demandam uso extensivos de área. As duas UTEs a Gás Natural da Petrobras em Macaé utilizam menos de 2 km² de área, incluindo as subestações que ligam as UTEs às linhas de transmissão. Mesmo com a unidade de regaseificação e reservatórios de armazenamento e reservas e proteção para o entorno, a área a ser utilizada não deverá passar de 2-3 km² dentro da área que a Prumo (ex-LLX) já dispõe.
O Complexo Termelétrico de Barra dos Coqueiros em Sergipe, o maior projeto de UTE do país que também está em vias de ser implantado e já licenciado possui 1,6 km² de área reservada. Além disto, toda a unidade de processamento de gás natural de Cabiúnas, em Macaé, utiliza pouco mais de 1 km² de área. Sobre usos de áreas em bases portuários e seus distritos industriais leia aqui um texto mais detalhado.
O projeto de geração de energia elétrica a gás natural é uma tipo de empreendimento cada vez mais comum junto aos complexos portuários. O uso do GN é ambientalmente bem menos poluente que o uso do carvão ou diesel e é considerado uma fonte de transição dentro da matriz energética.
Se desejar ler um texto mais denso sobre a ampliação de uso e o poder estratégico do Gás Natural leia o texto do blog neste espaço em julho de 2016: "A ampliação do poder estratégico e geopolítico do Gás Natural (GNL) na matriz energética mundial.
A construção de um hub de Gás natural (GN) e uma UTE demandam uma mão de obra um pouco maior em torno de 1,5 mil trabalhadores, no auge da montagem. Porém, a operação do sistema utiliza pouca e bem qualificada mão de obra.
PS.: Atualizado às 15:48 e 16:02 de 15/08/17: A Prumo está confirmando que os investimentos necessários para a implantação do projeto seriam de R$ 3 bilhões que seriam bancados de forma igual pela Prumo, Siemens e a petroleira inglesa BP, sócias em partes iguais do negócio. O acordo com a BP ainda não está finalizado.
A Prumo precisa e autorização da Aneel para começar a construção da UTE e isto precisa acontecer até o final do ano para entregar a energia elétrica até 2021, conforme contrato adquirido do grupo Bolognesi. Desta forma, a construção começaria no início de 2018.
A Prumo está ainda confirmando que a UTE consumiria um total de 6 milhões de m³ de GN por dia. Como a ideia é que o terminal de regaseificação do GNL será de 14 milhões de m³ de GN, também possa vir a atender ao desenvolvimento de outras térmicas, considerando ainda que a Prumo, além da subsidiária Gás Natural Açu (GNA) ainda dispõe de outros projetos de térmicas a gás (da época da MPX) para 6.400 MW.
Além disso, a Prumo planeja com este Hub de Gás Natural, começar importando o insumo sob a forma líquida (GNL) pela BP e no futuro, construir gasodutos que possibilitem o escoamento de gás desde campos de petróleo e gás natural, tanto da Bacia de Campos, quanto do Pré-sal, na Bacia de Santos.
PS.: Atualizado às 15:48 e 16:02 de 15/08/17: A Prumo está confirmando que os investimentos necessários para a implantação do projeto seriam de R$ 3 bilhões que seriam bancados de forma igual pela Prumo, Siemens e a petroleira inglesa BP, sócias em partes iguais do negócio. O acordo com a BP ainda não está finalizado.
A Prumo precisa e autorização da Aneel para começar a construção da UTE e isto precisa acontecer até o final do ano para entregar a energia elétrica até 2021, conforme contrato adquirido do grupo Bolognesi. Desta forma, a construção começaria no início de 2018.
A Prumo está ainda confirmando que a UTE consumiria um total de 6 milhões de m³ de GN por dia. Como a ideia é que o terminal de regaseificação do GNL será de 14 milhões de m³ de GN, também possa vir a atender ao desenvolvimento de outras térmicas, considerando ainda que a Prumo, além da subsidiária Gás Natural Açu (GNA) ainda dispõe de outros projetos de térmicas a gás (da época da MPX) para 6.400 MW.
Além disso, a Prumo planeja com este Hub de Gás Natural, começar importando o insumo sob a forma líquida (GNL) pela BP e no futuro, construir gasodutos que possibilitem o escoamento de gás desde campos de petróleo e gás natural, tanto da Bacia de Campos, quanto do Pré-sal, na Bacia de Santos.
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