Duas áreas da Bacia de Campos, a ExxonMobil (Esso) arrematou sozinha e outras
seis arrematou em consórcio com a Petrobras. Os dois blocos na Bacia de Campos que
a Esso obteve concessão sozinha foi do bloco C-M-37, com bônus de assinatura de
R$ 47,1 milhões, superando o consórcio formado por Petrobras (70%) e a
australiana Karoon (30%). A petroleira americana Esso também arrematou o bloco
C-M-67, sem disputa com uma oferta de um bônus de R$ 16,3 milhões.
Em consórcio formado com a Petrobras (operadora, com 50%), a
ExxonMobil (50%) arrematou os seis últimos blocos do leilão da ANP. As
companhias duas petroleiras vão pagar R$ 3,55 bilhões por estas seis áreas na
Bacia de Campos.
Mapa das áreas ofertadas no leilão de hoje (27/09) na Bacia de Campos |
O mesmo consórcio Petrobras/Esso ofereceu R$ 2,2 bilhões de
bônus pelo bloco C-M-346 – o maior bônus por bloco do leilão – batendo, na
disputa, os consórcios Shell/Repsol, Total/BP e a chinesa CNOOC. A
Petrobras/ExxonMobil também ofereceu R$ 1,2 bilhão pelo bloco C-M-411 e ganhou na
disputa dos consórcios Total/BP e Shell/Repsol.
Em outra disputa, a Petrobras/ExxonMobil venceu a australiana
Karoon, oferecendo R$ 31 milhões pelo bloco CM-344. O consórcio formado pela
estatal e pela americana arrematou outros três blocos sem disputa: C-M-413,
C-M-210 e C-M-277, com bônus de R$ 65 milhões, R$ 13 milhões e R$ 40,9 milhões,
respectivamente.
Concessões nas outras Bacias
Só uma área das dez área na Bacia do Paraná foi arrematada. Neste caso pela Petrobras. A espanhola Repsol e a chinesa CNOOC arremataram outro bloco exploratório cada uma na área offshore da Bacia do Espírito Santo. Na Bacia de Santos, a petroleira australiana Karoon arrematou o único bloco que recebeu ofertas de um total de 75 áreas (blocos). A Karoon obteve a concessão do bloco 1537 com um bônus de apenas R$ 20 milhões. Outras bacias foram ofertadas como Pelotas (não recebeu proposta de exploração); Potiguar (ganhou a Geopark); Recôncavo (Petroil); Sergipe-Alagoas (Greenconsult; Guindastes Brasil; ExxonMobil (50%), Queiroz Galvão Exploração e Produção (30%) e Murphy Oil).
Petrobras cada vez menor
A Petrobras ao vender ativos e participar menos do direito de concessão de novas áreas fica cada vez menor, mesmo nas áreas de Exploração e Produção, em que a estatal resolveu concentrar seus investimentos após o golpe. É certo que o processo será ainda pior no próximo leilão das áreas do Pré-sal que a estatal descobriu e agora está sendo entregue de forma vil. Lamentável!
Só uma área das dez área na Bacia do Paraná foi arrematada. Neste caso pela Petrobras. A espanhola Repsol e a chinesa CNOOC arremataram outro bloco exploratório cada uma na área offshore da Bacia do Espírito Santo. Na Bacia de Santos, a petroleira australiana Karoon arrematou o único bloco que recebeu ofertas de um total de 75 áreas (blocos). A Karoon obteve a concessão do bloco 1537 com um bônus de apenas R$ 20 milhões. Outras bacias foram ofertadas como Pelotas (não recebeu proposta de exploração); Potiguar (ganhou a Geopark); Recôncavo (Petroil); Sergipe-Alagoas (Greenconsult; Guindastes Brasil; ExxonMobil (50%), Queiroz Galvão Exploração e Produção (30%) e Murphy Oil).
Petrobras cada vez menor
A Petrobras ao vender ativos e participar menos do direito de concessão de novas áreas fica cada vez menor, mesmo nas áreas de Exploração e Produção, em que a estatal resolveu concentrar seus investimentos após o golpe. É certo que o processo será ainda pior no próximo leilão das áreas do Pré-sal que a estatal descobriu e agora está sendo entregue de forma vil. Lamentável!
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