Muita gente ainda não quer entender porque o Brasil entrou na geopolítica do petróleo.
Tenho sido repetitivo aqui sobre este tema. Porém, não é possível deixar os fatos de lado que vão confirmando esta interpretação.
Veja, as duas notícias hoje na mídia corporativa:
1 - "A Shell vai encerrar a produção de petróleo no Iraque após quase cem anos. A empresa decidiu abandonar a exploração em dois campos neste país do Oriente Médio - riquíssimo em petróleo -, segundo seus dirigentes, para “focar em negócios que considera mais rentáveis no desenvolvimento de recursos em gás”.
Pois bem, neste mesmo dia...
2 - "A diretora financeira mundial da petroleira anglo-holandesa, Jessica Uhl, relata que a empresa pretende investir ao menos US$ 10 bilhões (R$ 31,5 bilhões) no país até 2021 e que mira novas oportunidades de expandir seus negócios no mercado brasileiro, tanto na exploração e produção de petróleo, quanto no setor de gás natural e geração de energia. No Brasil, especificamente, estamos olhando para oportunidades em águas profundas".
A empolgação é tanta que a diretora diz ainda... "a depender do sucesso da companhia nos leilões, os investimentos previstos para os próximos anos no Brasil, no valor de US$ 10 bilhões, podem atingir cifras ainda maiores".
Ah, as coincidências...
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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