Porto de Imbetiba Macaé - Acervo do blog - Postagem em 21 de março de 2013 - Aqui. |
Assim, mesmo que a dragagem do TUP Imbetiba seja necessária para manter o mínimo de condições de uso do terminal portuário, as ações não reforçam o discurso da municipalidade. Nem mesmo para a exploração dos novos campos licitados na Bacia de Campos, já que uma parte importante passou a ser de controle da petroleira privada americana Esso.
O terminal portuário (TUP) de Imbetiba em Macaé tem o nome do engenheiro Zepheryno Machado Filho, possui 6 berços de atracação e atualmente tem movimento médio de 300 atracações por mês.
O TUP de Imbetiba é de propriedade da Petrobras e foi implantado em área adquirida logo depois da descoberta de petróleo, no campo de Garoupa em 1974 e iniciou sua operação em 1979.
Até 2012, quando atingiu seu limite de movimentação de cargas, o TUP de Imbetiba concentrava a grande maioria da movimentação de cargas para a exploração de petróleo offshore que foi responsável pela descoberta de grandes reservas, inclusive do Pré-sal, além de apoio à produção em grande parte do litoral, não apenas fluminense.
Hoje, o TUP de Imbetiba não atende a cargas gerais, mas as especiais, frotas de atividades de ancoragem, mergulho raso, operações de terminais oceânicos e situações de controle e emergência offshore.
A política de desinvestimentos da Petrobras contribuirá para a redução da movimentação de cargas no TUP de Imbetiba em Macaé, a despeito do que a gerência local da estatal tem dito para a prefeitura local.
Sobre a primeira maior alteração espacial da movimentação de cargas com apoio logístico-portuário para a exploração offshore leia postagem do blog aqui, em 2 de abril de 2014, com o título: "Porto de Imbetiba em Macaé deixou de ter a maior movimentação de apoio offshore do país".
Nenhum comentário:
Postar um comentário