O projeto de lei do orçamento de 2018 do governo do ERJ foi publicado ontem (2/10) no Diário Oficial do Legislativo. Ele mostra pelas estimativas de
receitas e despesas que apesar da propalada “recuperação fiscal” - em acordo assinado com
a União que prevê a suspensão por 3 anos do pagamento da dívida com a União, além
de empréstimos emergenciais e ações para o aumento da receita -, o déficit permanecerá
na quantia estimada em R$ 10 bilhões.
Assim, é certo que este déficit continuará a comprometer o
pagamento de salários e fornecedores. A previsão de receita do estado em 2018 é
de R$ 62,5 bilhões e as despesas de R$ 72,5 bilhões.
Sem recuperação econômica, cada vez mais difícil com os
vários cortes para ajustes fiscais, o desmonte e privatizações das estatais de
energia instaladas no ERJ (como Petrobras, Eletrobras, Furnas, etc.), mais o
colapso das engenharias em que a maioria tem sede ou grande base de gestão operacional
no estado, o governo do estado, sua população e servidores sofrerão bastante.
Só uma inversão na política e na economia poderiam alterar
este quadro. Enquanto isto não vem a saída é seguir resistindo para impedir o
desmonte que se opera dentro da lógica liberalizante implantada pelo governo
golpista.
PS.: Atualizado às 23:46:
Para se ter uma ideia da queda das receitas, em 2014 a LOA previu R$ 75,9 bilhões. Bom lembrar que no 2º semestre de 2014, foi quando os problemas orçamentários começaram a dar os primeiros sinais de gravidade.
Ou seja, quatro anos cinco anos depois, sem levar em conta a inflação do período (de cerca de 30%) a estimativa de receita em 2018 é cerca de R$ 13 bilhões a menos.
Contribuem para esta conta, as centenas de isenções fiscais concedidas a centenas de empresas. Este debate é amplo, mas a queda das receitas fica muito visível como o gargalo do ajuste orçamentário e não a tentativa insensível dos seguidos cortes de despesas.
PS.: Atualizado às 23:46:
Para se ter uma ideia da queda das receitas, em 2014 a LOA previu R$ 75,9 bilhões. Bom lembrar que no 2º semestre de 2014, foi quando os problemas orçamentários começaram a dar os primeiros sinais de gravidade.
Ou seja, quatro anos cinco anos depois, sem levar em conta a inflação do período (de cerca de 30%) a estimativa de receita em 2018 é cerca de R$ 13 bilhões a menos.
Contribuem para esta conta, as centenas de isenções fiscais concedidas a centenas de empresas. Este debate é amplo, mas a queda das receitas fica muito visível como o gargalo do ajuste orçamentário e não a tentativa insensível dos seguidos cortes de despesas.
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