O “jênio” do mercado Pedro Parente, presidente golpista da Petrobras, disse ontem, em tom de
descoberta e novidade, que “o atual preço do petróleo – próximo dos US$ 70 – pode
acelerar o processo de equilíbrio das finanças da estatal, por conta da relação
dívida líquida e resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização
(Ebitda) que deve chegar no fim deste ano a 2 vezes, ante meda formal de 2,5
vezes”. (Valor, 01 fev. 2018, P. B1)
Caraca mil vezes! Qual a novidade? Exatamente como se cansou de falar antes,
que esta relação “dívida-resultados”, estava distorcida, exatamente por conta
do ciclo de preços do petróleo.
E que por isto não fazia sentido vender tudo, de qualquer
jeito e a qualquer preço –que chamavam eufemisticamente de desinvestimentos -,
exatamente, quando os ativos valiam menos para reduzir as dívidas que eram
grandes, em função da ampla e integrada atuação da empresa.
Assim, com a venda que segue desenfreada agora também da participação
da Petrobras na maior petroquímica do país, a Braskem, a relação
dívida-resultado tende a ser menor ainda do que eles fizeram previsão
esvaziando e desintegrando a estatal.
O fato serve para mostrar o engodo do discurso da eficiência
e de que os desvios – que deviam ser enfrentados e seus responsáveis punidos - é
que destroçaram a empresa, sem querer dizer da relação que isto tinha com o
ciclo do petróleo que tanto batemos aqui.
Imagine então quando o barril de petróleo chegar aos US$
80-US$ 90 dólares. Neste esquema dos combustíveis de Parente a gasolina já
estará em mais de R$ 7 o litro e o gás de cozinha a mais R$ 120.
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