Assim, vejo com muitos bons olhos, a decisão da FUP, em organizar o "Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis José Eduardo Dutra" (INEEP) com objetivos de conhecer, analisar, compreender e propor soluções para o setor petróleo no Brasil.
O convite enviado pelo coordenador geral da FUP, José Maria Rangel para o lançamento deste instituto e para a mesa de debates com o tema “Geopolítica, estratégia e petróleo: uma nova agenda de pesquisa” que acontecerá na próxima quinta-feira, 1 de março, no Rio de Janeiro, marca esta boa iniciativa.
A despeito do Brasil possuir vários estudiosos sobre assunto e ter na academia e cursos de pós-graduação atuando direta ou indiretamente sobre o tema, o país carece de institutos (think-tkanks*) que aprofundem de forma sistemática, a
compreensão da geopolítica da energia, que possa contribuir no acompanhamento dos movimentos do setor, na organização de ideias e
ações, dentro de numa lógica, não apenas para resistir ao desmonte e a desintegração que
sofre o setor, mas de pensar e formular alternativas, dentro da concepção de um projeto de nação e de
suas relações transescalares e multidimensionais no mundo.
* Da Wikipedia: “Think tanks” (em português pode ser traduzido por círculo de reflexão, laboratório de ideias e fábrica de ideias) são organizações ou instituições que atuam no campo dos grupos de interesse, produzindo e difundindo conhecimento sobre assuntos estratégicos, com vistas a influenciar transformações sociais, políticas, econômicas ou científicas sobretudo em assuntos sobre os quais pessoas comuns (leigos) não encontram facilmente base para análises de forma objetiva. Os think tanks podem ser independentes ou filiados a partidos políticos, governos ou corporações privadas.
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