É oportuno recordar que entre 2010 e 2014, é o único período na
história da humanidade, que o petróleo esteve com o preço acima dos US$ 100 dólares, o
barril. Fora os picos de preços, como em 2008, quando da crise financeira mundial, quando o petróleo chegou a US$ 170, o barril, nunca, ele havia passado tanto
tempo seguido, com preços tão altos, flutuando sempre acima dos US$ 100.
Neste cenário, em 2014, é que se se impõe - mesmo que de maneira mais informal - uma decisão conjunta entre Arábia Saudita e EUA para jogar para
baixo, os preços do petróleo.
Na verdade tratou-se de uma aposta para alterar as fases do "ciclo
petro-econômico" depois de uma longa fase de expansão (boom) de preços, para nova
fase de colapso de preços, mesmo que nem todas as consequências pudessem ser
bem avaliadas tanto pelos EUA, quanto pela Arábia Saudita. Mas, os objetivos, alvos e interesses de ambos eram muito claros e conhecidos por quem acompanha o setor.
Os americanos apostavam em refluir a retomada do poder russo
no Leste Europeu, derrubar a Venzezuela e conturbar o Brasil, já visto como a
maior fronteira exploratória da década com o seu pré-sal.
Já a Arábia Saudita na oportunidade queria criar embaraços
para o Irã, seu maior inimigo no Oriente Médio, que estava prestes a superar o
embargo imposto pelos EUA e louco para retomar seu mercado de petróleo. Com
preços menores do barril a disputa pelo mercado de compradores de petróleo seria
embaraçado para o Irã, que assim aufeririam menos receitas na retoamda de sua
economia.
Junto, os sauditas, apostavam e pagavam para conhecer quais
seriam os preços de equilíbrio (break-even) da produção em águas
ultra-profundas do pré-sal brasileiro e também do xisto americano, apesar da
decisão conjunta destes países para inverter a fase do ciclo de preços do
barril de petróleo, no segundo semestre de 2014.
Em março de 2015, Harry Tchilinguirian, estrategista chefe
global do mercado de commodities de um dos maiores bancos de desenvolvimento da
Europa, BNP Paribas, num passagem pelo Rio de Janeiro disse numa entrevista ao
jornal Valor:
“A maior preocupação da Organização dos Países Exportadores
de Petróleo (Opep), que decidiu em novembro deixar o preço do petróleo recuar,
não é a expansão da exploração de petróleo e gás não convencionais, o
"tight oil" e o "shale gas" nos Estados Unidos, e sim as
grandes petroleiras e seus investimentos em áreas de custo mais alto de
produção, como a Petrobras e o pré-sal brasileiro.” [1]
Tratei deste de forma mais ampla em meu artigo publicado em
2015 na revista Espaço e Economia com o título: “A ampliação da fronteira de
exploração petrolífera no Brasil é parte da geopolítica da energia: oportunidades
e riscos de inserção global em meio às novas territorialidades regionais e ao
desafio da abundância na economia dos royalties no Estado do Rio de Janeiro”.
[2]
O que derivou desta aposta AS-EUA para um novo ciclo
petroeconômico?
A atual situação todos conhecem. A Rússia enfrentou um duro embargo
também pelo conflito com a Ucrânia e teve que se ajustar com menos condições de
interferir na geopolítica de sua região e também do circuito Eurásia, ao ter suas
receitas com a venda do petróleo e do gás, bastante reduzida.
A Venezuela passou
a sofrer pesadamente com menores receitas e uma crise econômica que conturbou
ainda mais a disputa política interna que agora em 2018 segue nos limites.
O Brasil e a Petrobras sofreram com o baque das receitas e
as pressões decorrentes do golpe político que gerou ainda a entrega do controle
de vários ativos do cobiçado setor de petróleo, após a descoberta da “joia da
coroa” que seria o Pré-sal. Assim, hoje, a Petrobras segue menor e as
petroleiras estrangeiras avançam sem freios sobre as nossas reservas e
instalações do setor petrolífero.
Os EUA e a Arábia Saudita também sofreram com suas decisões,
mas avaliam que considerando o todo e os resultados decorrentes da mudança de
ciclo do petróleo, a decisão de jogar os preços para baixo foi positiva para os
seus interesses econômicos e geopolíticos. A indústria americana ligada à produção
do tight oil e shale gas sofreram bastante desde quando o petróleo chegou a US$
27, o barril em janeiro de 2015, mas hoje têm o forte apoio do governo e desde
2017, já olham e planejam o novo ciclo do petróleo.
Já a Arábia Saudita viu seu orçamento cair à menos da
metade, o que fez aumentar o descontentamento na população. Para embaralhar
este cenário, o rei saudita lançou o programa “Vison 2030”, que passava a ideia
de que a nação apostaria numa transição energética, menos ligada à energia dos fósseis.
E todos sabemos que não se avança neste campo sem dinheiro.
Para isso, a gestão
saudita planejou vender um percentual de sua estatal petroleira, a Saudi
Aramco. Porém, não faria sentido vender um ativo deste porte com um preço tão
baixo do barril de petróleo que afeta o valor das empresas do setor.
Assim, uma nova fase de um novo ciclo petro-econômido começou
a surgir no horizonte. O preço do barril chegou novamente aos US$ 70, agora em
janeiro. Porém, é razoável supor, que ele não deve aumentar muito além disso,
por mais um bom tempo. Alguns anos, talvez.
Pelo que está exposto acima se depreende que é muito pouco provável
que os preços do petróleo avancem muito acima de US$ 70 por barril em 2018, em
função da disputa entre a OPEP e o setor de xisto americano. Estes são hoje, os
dois claros polos. A não ser uma explosão de grande conflito regional.
Fora daí, só especulações jogam os preços, ora um pouco para
cima e depois um pouco para baixo, onde aqueles que comercializam faturam bom
dinheiro com comprar e venda de petróleo em curto prazos. O fato é que hoje os EUA de um lado e a Opep (e demais
produtores em acordo, especialmente a Rússia), na prática se auto-controlam e também
a geopolítica da energia.
A Opep, EUA e Rússia hoje produzem um pouco mais de 50% de
todo o petróleo do mundo. Porém, o autocontrole não se dá tanto por este volume
em relação ao total e sim, porque a alteração da direção de um, provoca,
automaticamente, a reação de outro, em termos de aumento ou redução da produção,
conforme o preço do mercado.
Os americanos com a produção de xisto que voltou a ganhar espaço
com os preços mais elevados do barril. Do outro lado a Opep com os demais
produtores que segurou a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia,
ajudando a elevar o preço do barril. Com isso, se criaram as condições para os
EUA retomarem uma maior produção de xisto.
Mas à medida que os EUA produzem mais, eles importam menos e
assim dão conta do seu consumo diário de quase 20 milhões de barris. Fato que
contribui para reduzir os preços do barril no mercado mundial. Em novembro de
2017, a produção dos EUA chegou a 10 milhões de barris, próximo do seu recorde.
Valor, 1 fev. 2018, P. A11. [3] |
Os EUA levam uma vantagem e sofre outra desvantagem neste
cenário. De um lado, porque ao contrário dos projetos convencionais de petróleo
que podem levar muitos anos para entrar em produção, os poços de xisto podem
ser perfurado em em duas semanas e a um custo bem menor, em milhões de dólares.
Isto permite que as empresas do setor possam responder rapidamente às
flutuações de preços do mercado de petróleo.
De outro lado é muito complexo e quase impossível tamponar os
poços de xisto e interromper a produção depois dela inciada, porque as perdas
são muito grandes. Além disso, os efeitos ambientais da exploração de xisto com
os frackings (tecnologia do fraturamento hidráulico) são cada vez mais devastadores e questionados por comunidades e
pelos órgãos de controle do ambiente, que neste mandato de Trump foram
calados.
Essa relação entre as flutuações de preços do mercado e a
produção é tão rápida - e direta - que atualmente, os departamentos econômicos
dos bancos de investimentos que atuam no setor, já fazem a conta de que, com o
preço do barril no patamar de US$ 70, a produção americana se eleva em 500 mil
barris por dia. O que leva a um cenário da produção americana a 10,3 milhões de
barris neste ano e 10,9 milhões de barris em 2019. [3] [4]
Assim, esta disputa tende a se manter por algum tempo. A
nova fronteira exploratória do Brasil com o pré-sal - a maior descoberta da
última década no mundo - também interferirá, brevemente, com a ampliação ainda
maior da nossa exportação de petróleo cru com os 7 (sete) sistemas de produção
que têm previsão de entrar em funcionamento, ainda em 2018.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a produção brasileira de petróleo vai ter o maior crescimento do mundo nas próximas décadas entre os países fora da Opep, com um aumento de produção nos próximos 5 anos, só abaixo, mas próximo dos EUA. Para 2040, a AIE prevê um aumento da produção brasileira para até 5,2 milhões de barris por dia, que corresponderia a 27% do crescimento mundial da extração de petróleo durante estes período e a maior expansão fora da Opep [5]
Há que se lamentar (e muito), com o fato de que com a venda a preço vil destes ativos de petróleo no Brasil, no auge da fase de colapso de preços do barril de petróleo, o destino das exportações brasileiras, já hoje e no futuro, estarão cada vez mais nas mãos de outras petroleiras estrangeiras e menos da Petrobras.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a produção brasileira de petróleo vai ter o maior crescimento do mundo nas próximas décadas entre os países fora da Opep, com um aumento de produção nos próximos 5 anos, só abaixo, mas próximo dos EUA. Para 2040, a AIE prevê um aumento da produção brasileira para até 5,2 milhões de barris por dia, que corresponderia a 27% do crescimento mundial da extração de petróleo durante estes período e a maior expansão fora da Opep [5]
Há que se lamentar (e muito), com o fato de que com a venda a preço vil destes ativos de petróleo no Brasil, no auge da fase de colapso de preços do barril de petróleo, o destino das exportações brasileiras, já hoje e no futuro, estarão cada vez mais nas mãos de outras petroleiras estrangeiras e menos da Petrobras.
O peso dos consumidores e a pressão pelo fim do petrodólar
Porém, há que se observar que no meio desta contenda, os
chineses hoje, como os maiores importadores de petróleo do mundo, ficam cada vez
mais próximos dos russos, com a hipótese do comércio desta mercadoria especial,
a mais negociada do mundo, ser feita nas moedas nacionais e não em dólar, que já começa a romper com a lógica do petrodólar.
Os EUA com isso também maneja sua moeda como sempre fez. A
mexida no dólar acaba sendo outro fato que altera a quantidade de petróleo comercializada
no mundo e consequentemente o seu preço. Dólar forte, mercado de petróleo menor, porque fica mais caro comprar a mesma quantidade de petróleo e vice-versa.
Percebendo estas variações dos alinhamentos mundiais, no âmbito
da geopolítica da energia, a Arábia Saudita - que foi quem na década de 70 com
os EUA decidiu por romper o padrão-ouro, com a adoção do petrodólar - preocupada em não perder, mesmo quem parte, as vendas para os chineses,
já admitiu também a venda do petróleo, com o recebimento em moeda chinesa, cada
vez mais rastreada em ouro, apesar das pressões dos EUA.
Entendendo ainda os desgastes a nível mundial do Trump, a
Arábia Saudita também se aproximou de Moscou e fez uma série de acordos
comerciais que já começou a dar andamento, nas áreas de petróleo e também em infraestrutura.
Como se vê há mudanças na geopolítica da energia muito
significativas em curso durante todo este tempo. O avanço do uso do gás natural
que ganhou mobilidade com as exportações sob a forma líquida (LNG) que passou a
prescindir do uso dos gasodutos faz com que ele amplie o seu papel estratégico
a nível mundial. [6]
O gás natural é considerado como transição entre a matriz
fóssil e os renováveis por ser menos poluente que o carvão e o petróleo. Assim,
nenhum estudo sério que conheço, indica que o crescimento dos renováveis (infelizmente) na
matriz de consumo da energia, se altere profundamente, antes de três a quatro
décadas.
Neste período o uso da energia renovável irá seguir
crescendo paulatinamente e só mais adiante poderá dar conta, para ir além de
suprir o crescimento da atual demanda, sem interferir no consumo mundial anual de
petróleo, que hoje já se aproxima dos 100 milhões de barris de petróleo por
dia.
A migração energética para os renováveis também alterará a geopolítica
Como disse acima, esta migração energética será gradual num
horizonte de cerca de meio século à frente. Além disso, há que se considerar que
a mesma trará implicações geopolíticas. A transição energética ao contrário do
que muitos imaginam, não levará ao éden (o jardim do paraíso) dos renováveis.
Pura ilusão.
A energia continuará sendo disputada, só que com novos
produtores com a transição para a eletrificação, fundamentalmente. Seguiremos
tendo regiões abastardas e outras vulneráveis levando à uma nova geopolítica de
baixo carbono.
O aumento da quantidade de fornecedores e a produção e o
consumo maior de energia de fontes elétricas exigirão novos tipos de
equipamentos e instalações assim como ocorre hoje no petróleo.
Os benefícios das reduções das emissões de gases que geram o
efeito estufa e o acesso a anergia para comunidades pobres e de fronteiras
gerarão de outro lado os controles riscos de ameaças de cortes cibernéticos,
considerando este cenário mais eletrificado e digitalizado. Mais usinas de
energia elétrica, solares, eólicas, nucleares serão necessárias, assim como
mais redes elétricas e pontos de recargas alterarão também a mobilidade da
energia e sua logística.
Mesmo que isto seja num cenário após 3/4 décadas, os eixos
nas relações entre produtores e consumidores se alterarão, mas a luta pela
hegemonia e controle do acesso à energia se manterão. Não tenhamos ilusões.
Um estudo em conjunto publicado pelo Centro de Estudos de
Energia Global da Universidade de Columbia, EUA, articulado com a Agência
Internacional de Energia Renovável (IRENA), Harvard Kennedy School e o Programa
do Kuwait da Iniciativa do Oriente Médio, de autoria de Meghan O’Sullivan, Indra
Overland e David Sandalow, com o título “The Geopolitics of Renewable Energy” traz
cenários bastantes interessantes para a compreensão sobre os cenários destas
mudanças, mas acima de tudo reforça a interpretação que isto não ocorrerá antes
deste período de três a quatro décadas. [7]
Enfim, acompanhar as mudanças contemporâneas da geopolítica
da energia e estudar os cenários futuros é obrigação das nações. Mobilizar as
instituições os seus “think-thanks” para pensar e elaborar um projeto de nação
é necessário. Infelizmente, o Brasil pós-golpe, fez a opção pela dependência e
pela subordinação total e completa aos projetos hegemônicos. Assim abriu mão, de um grau que seja, de soberania, neste mundo complexo e cada vez mais desigual.
O Brasil pelo fato de ser uma nação com ampla extensão
territorial com enormes bens materiais (que alguns chamam de recursos) e uma
grande população, que é polo de poder num continente, tinha tudo para se mover de
forma distinta do que se vê no presente.
Este texto analítico aqui publicado tem como objetivo de chamar a atenção para alguns pontos para os quais venho me
dedicando a investigar de forma mais profunda há pelo menos seis anos.
Democratizar as pesquisas e suscitar o debate é uma forma de sair da distopia e
enxergar superações. Sigamos na luta e em frente.
Referências:
(1] Matéria do Valor em 06 de mar. 2015. POLITO, Rodrigo.
Petrobras e Pré-sal estão na estratégia da Opep. A reportagem com o Harry
Tchilinguirian, estrategista chefe global do mercado de commodities de um dos
maiores bancos de desenvolvimento da Europa, BNP Paribas numa passagem pelo Rio
de Janeiro: “A maior preocupação da Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep), que decidiu em novembro deixar o preço do petróleo recuar, não
é a expansão da exploração de petróleo e gás não convencionais, o "shale
oil" e o "shale gas" nos Estados Unidos, e sim as grandes
petroleiras e seus investimentos em áreas de custo mais alto de produção, como
a Petrobras e o pré-sal brasileiro.” Disponível em: http://www.valor.com.br/empresas/3940268/petrobras-e-pre-sal-tambem-estao-na-estrategia-da-opep.
[2] Artigo deste autor publicado em 2015 na revista Espaço e
Economia, Ano III, Nº 6. A ampliação da fronteira de exploração petrolífera no
Brasil é parte da geopolítica da energia: oportunidades e riscos de
inserção global em meio às novas territorialidades regionais e ao desafio da
abundância na economia dos royalties no Estado do Rio de Janeiro. Disponível
em: http://journals.openedition.org/espacoeconomia/1511
[3] Matéria da Bloomberg republicada pelo Valor, em 01 Fev.
2018, P. A11. SUMMERS, Jessica. Produção de Petróleo dos EUA supera 10 milhões
de barris. Disponóvel em: http://www.valor.com.br/internacional/5297567/producao-de-petroleo-dos-eua-supera-10-milhoes-de-barris
[4] Matéria do Valor em 1 Fev. 2018. P. B9. ROSTAS, Renato.
Minério e petróleo dão continuidade a alta em janeiro. Disponível em: http://www.valor.com.br/empresas/5297677/minerio-e-petroleo-dao-continuidade-alta-em-janeiro
[5] Matéria do Valor em 27-29 jan. 2018. ROSTAS, Renato. Brasil vai liderar alta na oferta de petróleo fora da Opep, diz AIE. Disponível em: http://www.valor.com.br/brasil/5287343/brasil-vai-liderar-alta-na-oferta-de-petroleo-fora-da-opep-diz-aie
[5] Matéria do Valor em 27-29 jan. 2018. ROSTAS, Renato. Brasil vai liderar alta na oferta de petróleo fora da Opep, diz AIE. Disponível em: http://www.valor.com.br/brasil/5287343/brasil-vai-liderar-alta-na-oferta-de-petroleo-fora-da-opep-diz-aie
[6] Artigo deste auto no blog em 11 jul. 2016. A ampliação
do poder estratégico e geopolítico do Gás Natural (GNL) na matriz energética
mundial. Disponível em: http://www.robertomoraes.com.br/2016/07/a-ampliacao-do-poder-estrategico-e.html
[7] The Geopolitics of Renewable Energy. Jun. 2017. Estudo
publicado pelo Centro de Estudos de Energia Global da Universidade de Columbia,
EUA,Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Harvard Kennedy School e
o Programa do Kuwait da Iniciativa do Oriente Médio. Meghan O’Sullivan, Indra
Overland e David Sandalow. Disponível em: https://sites.hks.harvard.edu/hepg/Papers/2017/Geopolitics%20Renewables%20-%20final%20report%206.26.17.pdf
PS.: Atualizado às 01:04 de 03/02/2018: Para pequena inclusão no texto e nas referências.
PS.: Atualizado às 01:04 de 03/02/2018: Para pequena inclusão no texto e nas referências.
Um comentário:
Excelente artigo.
Precisamos muito de pensamento estratégico .
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