Não é preciso ser analista para perceber que esta movimentação não tem nada a ver com leis, regimentos internos ou coisa que o valha. Esta movimentação é política. E política eleitoral.
Atiraram nas asas de Temer-Padilha-Moreira com cuidados de tucano sem voo. Miraram ou esconderam algo, mas a busca desesperada por uma solução centrista continua.
A base está cada vez mais despedaçada. E os receios com a oposição aumentaram. Esta semana parece ter elementos importantes, mas ainda não deverá ser decisiva.
Suspender as eleições, por enquanto, ainda não é cogitada, porque sabem que a narrativa do golpe foi absorvida mundialmente e seria consagrada com escaramuças deste tipo. O fingimento ainda perderia sentido.
O mercado teme a suspensão das eleições e até já começa a precificar uma mudança de posição, considerando que ganharam demais. E, talvez, possam, entregar parte para evitar uma ruptura restabelecendo relações com pessoas da oposição.
Porém, antes eles insistirão para achar um Macron. Se este não surgiu até agora, pode não aparecer mais. Porque abaixo do Equador, a lógica é distinta daquela que há no Norte colonizador.
De uma forma ou outra, a semana e o mês que começam hoje, marcam o início do semestre decisivo para o Brasil, como Nação ou seguindo como colônia.
A disposição de reencontrar o projeto nacional cresce, em meio às confusões e passa por unidade de direções em meio às diversidades de posições.
Humildade e sabedoria serão valores ainda mais importantes.
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