Além disso, segundo estudos do FMI, a Espanha nos próximos cinco anos deverá ficar 7% mais rica que a Itália, que era a terceira maior economia da zona do Euro, segundo matéria do Financial Times.
O mesmo estudo diz que há uma década, a Itália era 10% mais rica nos mesmos termos de comparação que a Espanha.
O caso serve para mostrar, não propriamente uma grande evolução da Espanha, mas um declínio da Itália, que não consegue resolver o seu imbróglio político, desde que na década de 90, a famosa Operação Mãos Limpas, a precursora da Lava Jato brasileira, deu rumo ao país do sul da Europa.
A própria matéria do Financial Times, conhecido jornal inglês que expressa a opinião do poder econômico e do mercado, atribui o problema aos impasses políticos italianos que fez a população perder a esperança na capacidade da política.
A reportagem vai além e diz que daqui a cinco anos (2023), além da Espanha, também a Eslováquia e República Tcheca devem também se tornar mais rico que a Itália.
No fundo, o FMI teme os riscos da dívida italiana que acaba sendo submetida a situações similares à da Grécia.
Somos um país diferente, mas igualmente, uma nação dilacerada como a Itália, quando uma operação que prometia "limpar o país" a colocou nas mãos de uma pessoa do tipo Berlusconi.
Daí em diante os impasses e a crise não teve mais fim.
Já se passaram 25 anos desde o início da Operação Mãos Limpas na Itália.
Um quarto de século depois os resultados continuam presentes até nos prognósticos sobre o destino da Itália para a próxima década.
Melhor pensar que nosso caso, o efeito possa ter desfecho distinto daquele prometido pelo marketing de uma conhecida marca de vodka que dizia que "eu sou você amanhã".
Mamma mia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário