Em 2012, o Brasil era a 13ª posição entre os maiores produtores mundiais de petróleo.
Seis anos depois, o Brasil com 3,2 milhões de boepd, subiu entre quatro e cinco posições. Assim, ultrapassou a produção da Nigéria, Venezuela, México e Kuwait, estando colado com a produção dos Emirados Árabes Unidos (EAU), outra nação do Oriente Médio, região com maior produção do mundo.
Entre os maiores produtores mundiais de petróleo e gás natural pode-se hoje dividir três grupos:
1) Os lideres mundiais que disputam a ponta: Rússia, Arábia Saudita e EUA na faixa entre 10 e 11 milhões boed;
2) Um segundo grupo com: Iraque; Canadá e Irã com produção entre 4 e 5 milhões de boed;
3) O grupo com produção entre 3 e 4 milhões de boepd: China; Brasil; EAU e Kuwait.
Mapa das dez maiores descobertas de petróleo no mundo. [1] |
É oportuno ainda recordar que o Brasil possui seis dos dez maiores campos de petróleo, descobertos na última década (2008-2018). Veja mapa ao lado.
Como já cansamos de comentar aqui no blog, esta realidade é fruto de um trabalho e uma estratégia traçadas a mais de uma década e colocou o Brasil, como maior produtor da América Latina e hoje, o oitavo do mundo, entendo definitivamente no olho do furacão da disputa da geopolítica da energia.
Somado a isto a sua posição de líder político e econômico do continente e articulador e novos alinhamentos mundiais nos quais se inclui o Brics colocou a nação brasileira sob ataques e pressões que ainda vivemos. A nação ainda se sabe muito pouco sobre esta realidade e consequências.
Referência:
[1] Mapa das dez maiores descobertas de petróleo no mundo. Tese do autor defendida em mar. 2017, no PPFH-UERJ, P.210/570: “A relação transescalar e multidimensional “Petróleo-porto” como produtora de novas territorialidades”. Disponível na Rede de Pesquisa em Políticas Públicas (RPP)-UFRJ: http://www.rpp.ufrj.br/library/view/a-relacao-transescalar-e-multidimensional-petroleo-porto-como-produtora-de-novas-territorialidades
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