O caso não parece isolado das consequência da guerra comercial dos EUA contra a China que vem colocando em xeque o acordo de convivência firmado entre ambos na década de 70.
Por conta da guerra comercial a China como maior importador mundial de petróleo, praticamente zerou a compra de petróleo e gás dos EUA, ampliando e tornando agora a Rússia como o seu principal fornecedor.
Para além da aproximação comercial a China e a Rússia ampliaram outras conversações e até os exercícios militares conjuntos, assim como os negócios com armamentos.
No Oriente Médio, os EUA hoje está ficando cada vez mais dependente da Arábia Saudita, que nesta última semana mostrou no Iêmen, com o bombardeio contra dezenas de crianças, para que servem os bilhões de importações de armas americanas.
Ainda no Oriente Médio, a Rússia está hoje, mais que nunca com um pé na Síria junto com o Irã que está sendo retaliado pelos EUA.
Diante deste quadro, a sensação que se tem é que os blocos de poder mundial estão se formando em duas frentes, para uma disputa por hegemonia.
Esta disputa parecia prevista para mais adiante, mas os líderes e as circunstâncias podem ter antecipado e levado a situações que estariam para além dos blefes e pressões, conhecidos no tabuleiro das disputas geopolíticas.
Na semana passada, em entrevista ao Financial Times, o nonagenário Heny Kissinger disse que “o mundo vive um período muito grave”, isso sendo econômico nas palavras para evitar constrangimentos com os líderes mundiais com quem conversa sistematicamente.
Consta inclusive que em sua última conversa com Trump teria aconselhado a que os EUA evitassem mais movimentos que levassem à reaproximação entre a China e a Rússia. Porém, a confusão deste com a mídia americana com a questão da possível influência russa nas eleições dos EUA não tem permitido nada nesta linha.
No meio de tudo isso o ocidente vive o Brexit, Trump e os embates e desgastes internos de suas democracias, colocadas em xeque e com dificuldades para formar maioria na Alemanha, Espanha e Itália.
A Ásia através, especialmente da China, opera projetos de maior integração com a Europa (Rota da Seda) neste exato momento em que se encontra dividida pelo lado do Atlântico em relação aos EUA.
Enfim, um quadro indigesto, tenso e talvez indesejado, mas possivelmente, não para todas as partes envolvidas.
Para além da aproximação comercial a China e a Rússia ampliaram outras conversações e até os exercícios militares conjuntos, assim como os negócios com armamentos.
No Oriente Médio, os EUA hoje está ficando cada vez mais dependente da Arábia Saudita, que nesta última semana mostrou no Iêmen, com o bombardeio contra dezenas de crianças, para que servem os bilhões de importações de armas americanas.
Ainda no Oriente Médio, a Rússia está hoje, mais que nunca com um pé na Síria junto com o Irã que está sendo retaliado pelos EUA.
Diante deste quadro, a sensação que se tem é que os blocos de poder mundial estão se formando em duas frentes, para uma disputa por hegemonia.
Esta disputa parecia prevista para mais adiante, mas os líderes e as circunstâncias podem ter antecipado e levado a situações que estariam para além dos blefes e pressões, conhecidos no tabuleiro das disputas geopolíticas.
Na semana passada, em entrevista ao Financial Times, o nonagenário Heny Kissinger disse que “o mundo vive um período muito grave”, isso sendo econômico nas palavras para evitar constrangimentos com os líderes mundiais com quem conversa sistematicamente.
Consta inclusive que em sua última conversa com Trump teria aconselhado a que os EUA evitassem mais movimentos que levassem à reaproximação entre a China e a Rússia. Porém, a confusão deste com a mídia americana com a questão da possível influência russa nas eleições dos EUA não tem permitido nada nesta linha.
No meio de tudo isso o ocidente vive o Brexit, Trump e os embates e desgastes internos de suas democracias, colocadas em xeque e com dificuldades para formar maioria na Alemanha, Espanha e Itália.
A Ásia através, especialmente da China, opera projetos de maior integração com a Europa (Rota da Seda) neste exato momento em que se encontra dividida pelo lado do Atlântico em relação aos EUA.
Enfim, um quadro indigesto, tenso e talvez indesejado, mas possivelmente, não para todas as partes envolvidas.
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