Os EUA está entupido de Gás Natural com a produção atual do
xisto (shale gas). A Ásia é quem controla este mercado pelo lado da demanda. A
China caminha para se tornar ano que vem o maior importador mundial de LNG.
Em 2015, o GN (vista hoje mundialmente como matriz de
transição energética) tinha 6% de participação na matriz energética chinesa. A
previsão é que chegue a 15% até 2030. Hoje é o segundo. Os EUA com a atual crescente
produção caminha para em 2022 ser o maior exportador do mundo que hoje está
entre o Irã, Rússia e Catar. [1]
A pressão dos EUA já levou a China a acelerar o projeto do
gasoduto até a China e Turquemenistão, outro país com grande reserva e
produção, além de retomar os seus projetos de extração de gás natural em seu
próprio território.
Enquanto Trump fomenta a guerra comercial com a China, investidores
dos projetos em gás natural nos EUA começam a repensar suas iniciativas. A
Cheniere Energy em Houston - Golfo do México – [2] ver aqui postagem do blog
sobre estas instalações de Gás Natural junto ao porto na Louisiana) e a Dominion
Energy Richmond Virgínia começam a se preocupar com os investimentos de US$ 44
bilhões em unidade de liquefação de gás natural, gasodutos e terminais portuários
para exportação de GNL. [1]
Terminal de GNL Sabrine Pass. Louisiana, EUA |
Até a petroleira francesa Total tem preocupações com estas
posições dos EUA porque é sócia, mesmo que minoritária, num projeto de US$ 10
bilhões de exportação de LNG no Circuito Espacial do Petróleo e Gás na região
de Houston e Louisiana. [2]
O gráfico abaixo da Agência Internacional de Energia (EIA ou AIE) mostra a estimativa de evolução exportação EUA para o período 2016-2019 que envolve o desenvolvimento dos projetos citados acima [3]
Ainda sobre os projetos de exploração de Gás Natural é interessante registrar a potencialidade desta fonte energética no litoral brasileiro com as reservas do pré-sal na bacia de Santos podem também ganhar ainda mais importância. Vale ainda lembrar ainda que além da Petrobras, a Shell só comprou a petroleira britânica BG por US$ 60 bilhões, mesmo no início da fase de colapso de preços do petróleo e do gás, por conta do potencial em gás natural.
A produção de gás natural é hoje considerada em todo o mundo como o combustível de transição mais importante dentro da matriz energética mundial. Outro dado que vale ser realçado é que a Shell é sócia do projeto do produção do campo gigante de Libra no Pré-sal.
O gráfico abaixo da Agência Internacional de Energia (EIA ou AIE) mostra a estimativa de evolução exportação EUA para o período 2016-2019 que envolve o desenvolvimento dos projetos citados acima [3]
Ainda sobre os projetos de exploração de Gás Natural é interessante registrar a potencialidade desta fonte energética no litoral brasileiro com as reservas do pré-sal na bacia de Santos podem também ganhar ainda mais importância. Vale ainda lembrar ainda que além da Petrobras, a Shell só comprou a petroleira britânica BG por US$ 60 bilhões, mesmo no início da fase de colapso de preços do petróleo e do gás, por conta do potencial em gás natural.
A produção de gás natural é hoje considerada em todo o mundo como o combustível de transição mais importante dentro da matriz energética mundial. Outro dado que vale ser realçado é que a Shell é sócia do projeto do produção do campo gigante de Libra no Pré-sal.
O Gás Natural sob a forma liquefeita (LNG) que dá mobilidade ao combustível ou sob a forma gasosa transportada por gasodutos deve ser cada vez mais observada junto do setor petróleo, na medida que o uso de uma tende a limitar o uso da outra, sendo menos poluente.
O relativo barateamento da unidades de liquefação é que propiciaram esta mobilidade ao gás natural que passaram a pode ser transportado não apenas por gasodutos. Por isso, o seu uso se ampliará na matriz energética das nações.
Referências:
[1] Agência Internacional de Energia cita em matéria dos
jornalistas Stephanine Yang e Timothy Puko da Agência Dom Jones Newswires,
publicada pelo The Wall Street Journal em 17 ago. 2018 e Valor em 20 ago. 2018.
Disponível em: https://www.wsj.com/articles/trade-fears-throw-future-of-u-s-natural-gas-into-question-1534503600
[2] Artigo deste autor publicado aqui neste blog em 11 jul.
2016. A ampliação do poder estratégico e geopolítico do Gás Natural (GNL) na
matriz energética mundial. Disponível em:
http://www.robertomoraes.com.br/2016/07/a-ampliacao-do-poder-estrategico-e.html
[3] Gráfico da Agência Internacional de Energia (EIA ou AIE) com a estimativa de evolução exportação EUA para o período 2016-2019. The US prepares to export more Liquefied Natural Gas. 8 dez. 2017. Disponível em: https://www.lapatilla.com
PS.: Atualizada às 16:58: para alguns acréscimos no texto.
[3] Gráfico da Agência Internacional de Energia (EIA ou AIE) com a estimativa de evolução exportação EUA para o período 2016-2019. The US prepares to export more Liquefied Natural Gas. 8 dez. 2017. Disponível em: https://www.lapatilla.com
PS.: Atualizada às 16:58: para alguns acréscimos no texto.
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