Gráfico nº 6 da tese do autor, P. 112. [2], Um quadro como versão preliminar deste gráfico foi publicado na postagem do blog em 5 mar. 2017. |
Ano passado, esse número chegou a 15 a agora em setembro caiu ainda mais para apenas 10. Equivalentes a menos de 11% do que foi a seis anos antes no auge da fase do ciclo de preços do barril de petróleo no mercado mundial.
As sondas são embarcações que realizam perfurações e preparação de poços de petróleo para a produção que a seguir será feita com interligação de equipamentos desde a cabeça dos poços às plataformas de produção.
Esse processo com algumas variações entre as nações, mostra que durante a fase de colapso de preços do barril de petróleo (entre 2014-2017), o mundo extraiu e consumiu petróleo de reservas já descobertas e deixou de procurar e preparar novos campos de petróleo para a exploração.
Assim, não é difícil imaginar que logo adiante no tempo (em torno de meia década ou um pouco mais), é muito provável que as reservas ganharão ainda mais valor assim como o preço dessa mercadoria especial que é o petróleo.
O quadro apontará para nova fase de boom de preços do barril de petróleo.
E diante desse cenário mais ou menos claro, o que o Brasil sem nenhuma estratégia vem fazendo? Entregando a preço vil as nossas colossais reservas, inclusive do pré-sal, descobertas e desenvolvidas pela Petrobras para petroleiras estrangeiras.
O argumento dos liberais era a necessidade de explorar logo e rápido as reservas com o discurso que o petróleo que lubrifica do capitalismo deixará de ser importante. Ilusão. O país pode, precisa e já até começou a ampliar a produção com energias não convencionais (eólica, solar e outras).
Porém, pelo menos para as próximas 3/4 décadas o petróleo e o gás (como matriz de transição) que no Brasil estão localizadas e são extraídas das mesas reservas e campos no litoral continuarão a ser majoritários na matriz energética do país e mundial.
Agora imagine esse processo caso o Brasil prossiga com igual e novo governo entreguista.
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