A intensificação acelerada dos usos das tecnologias nestas intermediações dos negócios bancários, através dos smarphones, já transformaram os bancos, numa espécie apenas de plataforma de produtos e serviços.
Assim, os bancos se tornam, sem que nem a maioria nem dos seus funcionários percebam, em empresas de tecnologia.
Os ainda bancários (inclusive gerentes) passarão aos poucos, a serem apenas "agentes de negócios", atuando cada vez mais nas plataformas, sem necessitar sequer ir fisicamente ir às agências, que vão reduzir em quantidade ainda maior e de forma acelerada.
As áreas de tecnologia já se tornaram as próprias empresas e não mais os setores de Tecnologia da Informação (TI) dos bancos, hoje já concebidas como plataformas digitais.
Equipamentos e tecnologias consumirão cada vez mais recursos que antes era destinados ao pagamento dos bancários.
Estes agentes (ex-bancários) terão salários mais achatados e suas atividades terceirizadas.
Do lado nosso de usuários do sistema, pagamos taxas cada vez mais caras e juros cada vez maiores.
A tecnologia não é neutra e pode - deveria - estar a serviço das pessoas e não apenas dos mais ricos.
Dentro do capitalismo global esse processo cresce e não se limita ao centro do sistema.
Com os serviços bancários centralizados e globais, também nos trópicos esse processo avança.
Com governos que se preocupam apenas com os mercados e não com as pessoas como se vê no Brasil e entre muitos candidatos, tudo isso será ainda mais radical e traumático.
Sem mediação da política e dos governos a favor das pessoas, a tendência é a de se ter situações cada vez mais complexas, conflitos mais radicais e um namoro mais intenso com a precariedade e a barbárie.
Tudo isso não surge por acaso e sim através da Política.
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