Os preços das commodities no mundo costumam andar em paralelo, mesmo que em setores tão distintos como recursos minerais e alimentos (agronegócios).
No plano macro, os movimentos do capital possuem explicações difíceis de serem compreendidas apenas no plano das nações.
Nas duas últimas semanas os preços do petróleo caíram abaixo de US$ 60. O mesmo está ocorrendo com o preço do minério de ferro que caiu mais de 15% no mês e ontem estava cotado a US$ 64, a tonelada e projeta-se que deverá cair ainda mais.
O mesmo não ocorre com os produtos de maior valor agregado que usam como insumo essas commodities.
A grosso modo pode-se verificar como é ruim que uma nação ser basicamente exportadora dessas commodities, quando poderia buscar mercados para produtos mais elaborados, mesmo que isso fosse feito de forma paulatina, através de bons acordos comerciais.
Porém, esses prescindem de planejamento e um grau de independência e articulação diplomática.
Algo difícil num cenário em que o novo chefe do Itamaraty não consegue sequer olhar para algo diferente dos fantasmas do passado.
O mais estranho é observar que a elite econômica que ganharia com isso continua sabujamente batendo palmas, ou apenas continência.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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