Os trabalhadores que atuavam nelas se transformaram em simples "agentes".
Precisam ser qualificados, mas não precisam da empresa física. Os agentes atuam nos negócios que funcionam em plataformas que concorrem com as empresas físicas.
Esse processo é muio mais acelerado que a automação e manufaturas das coisas da indústria 4.0.
Nos serviços o processo é agilizado, os contratos são superficiais e a execução precarizada a um nível crescente e despudorado em termos civilizatórios.
Contribui para isso, a base de dados e a capacidade de coletar, processar, armazenar e processar os dados.
Há apenas duas décadas isso era caro e os algoritmos era apenas uma palavra ainda estranha.
Nessa época o custo desse processamento de dados era de US$ 11 por gigabyte. Em 2016, ele tinha caído para US$ 0,02. Quinhenta vezes menor.
É nessa magnitude que tudo que era sólido se desmancha nas plataformas e agentes, daquilo que antes eram empresas e trabalhadores.
Capitalismo de plataforma.
Precarização de um lado e esgarçamento de lucros de outro.
Precarização na vida real no território, enquanto as empresas-plataformas seguem soltas nas nuvens, onde os donos dos dinheiros habitam cada vez mais distantes e protegidos da massa ignara, como sobrantes.
Para eles sobram leis, cerceamentos e polícia.
Assim, a supremacia do capital sem limites segue a sua sina.
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