As operações foram suspensas em março desse ano, depois de dois vazamentos de minério de ferro ocorridos no município de Santo Antônio do Grama. Segundo, a Anglo American a ideia agora é retomar devagar a
produção e envio da polpa de minério de ferro até o Porto do Açu.
Carregamento de minério da Ferroport no Porto do Açu |
A Anglo diz
que serão feitos, inicialmente, testes de carga e acredita que até o fim do mês
já esteja trabalhando no ritmo normal. Foram feitas trocas dos quatro
quilômetros contínuo de tubulações que se romperam na altura do município
mineiro de Santo Antônio do Grama.
Ainda segundo a Anglo American todo o mineroduto de 529
quilômetros que transporta a polpa de minério de ferro do Quadrilátero
Ferrífero até o Porto do Açu foi inspecionado. Além da troca dos tubos de aço
no trecho onde se encontrou danificações das tubulações (trincas nas partes
soldadas), a Anglo fez a troca de outros 18 tubos, nos quais se verificou
alguns indícios de trincas. A Anglo tinha estimado perdas com a paralisação de duas atividades num valor entre US$ 300
milhões e US$ 400 milhões.
O sistema Minas-Rio engloba operações de mineração, transporte do minério na forma de polpa pelo mineroduto e de embarque em terminal que detém o controle no Porto do Açu, litoral do estado do Rio de Janeiro através da empresa Ferroport, joint-venture, formada com a Prumo que é também a controladora do Porto do Açu.
Resta saber se os dutos vão suportar nova pressão quando o
sistema entrar em funcionamento. A liberação da interdição e retorno da operação
de envio do minério de ferra de Minas para o ERJ interessa à prefeitura de São
João da Barra para voltar a faturar com o ISS (Imposto Sobre Serviços) cobrado
sobre os serviços de filtragem, secagem e movimentação de cargas para embarques
em navio e exportação através do Porto do Açu instalado no município.
PS.: Com informações do Valor Online.
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