Duas principais observações podem ser, de forma sintética, serem constatadas:
1) Entre os dez maiores faturamentos, cinco são de bancos (setor financeiro) e outros cinco do empresas de produção de commodities.
Não é difícil enxergar entre elas o rentismo (finanças e fundos) lubrificando os negócios mesmo das empresas que atuam na produção material.
Essa é a realidade do capitalismo financeiro contemporâneo.
Uma passada ligeira em suas mais de 200 páginas, é possível ver o grau de concentração da nossa economia e de apropriação da riqueza material e do trabalho vivo e real, desenvolvido pelas pessoas em seus cotidianos.
Boa parte destes bilhões dos faturamentos se transformam de forma acumulada no patrimônio líquido dos fundos financeiros no Brasil que como vimos aqui já chegam a R$ 4,6 trilhões, ou 70% do PIB do país.
2) A despeito de tudo e quase todos, a estatal Petrobras, segue líder em termos de faturamento. Em termos de lucro líquido foi o Itaú, depois a Vale, Bradesco, CEF, BB e Santander.
O setor petróleo no Brasil mostra a sua força entre os grupos que mais cresceu receita o maior é a Shell com 265%. O maior empregador é a JBS com 218 mil trabalhadores e a Petrobras é a décima.
Desce o pano porque é Natal e o saco está cheio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário