De novembro para dezembro o patrimônio líquido dos 710 fundos de investimentos que operam no Brasil aumentou para R$ 4,6 trilhões* (70% do PIB), com um incremento de 11,5% em relação a dezembro de 2017.
Ou seja mais R$ 529 bilhões de patrimônio líquido investidos nos fundos financeiros em relação ao ano anterior. Os dados são do relatório mensal da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Isso tudo, em pela crise financeira e fiscal do país.
Assim se pode observar que o movimento e o tamanho da captação e da concentração dos excedentes econômicos na máquina rentista segue de maneira intensa e constante.
Aí se vê quem ganhou e quem perdeu com a crise. Ou melhor, quem ganha e quem perde com as crises econômicas.
O resto é firula e conversa para boi dormir.
Mais R$ 529 bilhões. Bi.
Ou trilhões, já que o total de investimentos e o patrimônio líquido atinge R$ 4,6 trilhões.
E vem aí mais um governo dos ricos e para os ricos.
Por isso, a democracia subiu no telhado e a plutocracia (governo dos ricos e para os ricos) assumiu o controle da nação.
Duro é ver as classes subalternas batendo palmas para isso por julgar que o Estado é o maior problema.
* PS.: Atualizado às 20:22: para corrigir a redação que saiu bilhões ao invés de trilhões.
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