Isso não é verdade.
Em outubro, o preço do barril oscilava em torno de US$ 80. Em dezembro chegou a US$ 50. E hoje está em US$ 61.
Por que tamanha flutuação?
O mercado futuro de petróleo ampliou a especulação de preços do mercado dessa commodity.
Hoje há quase o dobro de comércio do petróleo em mercado futuro do que a real circulação dessa commoodity.
Quem ganha mais com isso são as tradings que atuam no setor como a Vitol, Trafigura, Glencore entre outras.
Todas com sedes em paraísos fiscais e com negócios escusos com gerentes de petroleiras em todo o mundo. Incluindo a Petrobras.
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Bom lembrar que em 2015/2016, no momento de mais baixo preço do barril de petróleo, quando chegou a US$ 27 o barril, a Vitol, a maior do mundo no setor, apurou o seu maior lucro em toda a sua história, mostrando que é a especulação que aumenta os seus lucros e não o preço da commodity.
Para entender a relação entre produção e consumo de petróleo em todo o mundo - que tem forte componente geopolítica - veja este gráfico entre 2013 e 2018 com dados sobre a produção e consumo mundial de petróleo, cuja fonte é a AIE (Agência Internacional de Energia) e que foi divulgado em matéria do Nexo Jornal, em junho do ano passado.
Em azul a produção e em vermelho está o consumo mundial em milhões de barris de petróleo por dia.
Essa commodity mexe com o preço de outras commodities porque é responsável pela circulação de todas as mercadorias, inclusive, a própria.
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