O GLP, embora consumido por indústrias e comércios, tem o seu
maior percentual vinculado ao uso residencial. Isso significa que as pessoas
comuns e de menor renda estão usando muito menos o gás de cozinha por conta do
seu alto preço que segue acima de R$ 80, o botijão, na maior parte do país.
Já se sabe que o fato tem levado a um aumento enorme de
acidentes com queimaduras para pessoas da periferia que passaram a usar o
álcool para cozinhar pequenas porções de alimento, aumentando enormemente os
riscos. Assim, volta a crescer a miséria e o sofrimento das pessoas de menor
renda no Brasil.
Porém, a notícia em destaque acabou sendo para as outras variações que levaram
no resultado total à estabilidade de consumo de combustíveis no Brasil em 2018. O diesel, apesar
da greve dos caminhoneiros ano passado, teve o seu consumo ampliado, em 1,6%,
para 55,6 bilhões de litros. O consumo de biocombustíveis, incluindo o etanol subiu
42% para 19 bilhões de litros, enquanto que o consumo de gasolina comum, recuou 13%,
para 38 bilhões de litros. Os dados são da ANP.
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