sexta-feira, fevereiro 22, 2019

O colosso do cobiçado pré-sal que coloca o Brasil no olho do furacão da geopolítica da energia

O pré-sal que os governantes estão entregando às petroleiras estrangeiras é um colosso.

Fonte: Boletim Mensal de Produção da ANP.
Edição de Dezembro de 2018, divulgado em fevereiro de 2019, sempre dois meses depois. P.19/32.





















Os dados mensais da produção de petróleo nas reservas do pré-sal são cada vez mais impressionantes: 3 poços produzindo, cada um deles, mais de 40 mil barris por dia de petróleo e gás. E 14 no total produzindo acima de 30 mil barris por dia de óleo e gás.

Assim, se verifica cada poço produzindo um volume maior do que alguns outros campos de petróleo no Brasil ou mesmo fora.

Apenas esses 14 poços produziram, juntos, em dezembro mais de "meio milhão" de barris por dia.
Isso mesmo, apenas 14 poços produzindo, juntos, mais de meio milhão de barris por dia de petróleo e gás.

Número mais exato: 534 mil barris de petróleo e gás por dia.

Nunca é demais relembrar essa realidade. 

Ao contrário do que esperávamos de desejávamos, foi ela que colocou o nosso país no olho do furacão da geopolítica da energia.

Por algo similar a Venezuela sofre e a América Latina pode estar definindo no continente, o mesmo processo de pressão que vive há décadas o Oriente Médios, entrando na fase de "orientemedização".

Um comentário:

Anônimo disse...

Este sábado, dia 23, foi escolhido pelo golpismo para iniciar uma verdadeira operação "Cavalo de Troia". Sob o pano de fundo da "ajuda humanitária", o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, dirigido diretamente de Washington e com o apoio da direita continental agrupada no "Grupo de Lima", procura forçar o colapso das Forças Armadas venezuelanas e impor a saída golpista.

Juan Guaidó, depois de ser imediatamente reconhecido por Donald Trump, por Mauricio Macri e pelo brasileiro Jair Bolsonaro, começou uma busca frenética para quebrar e ganhar o reconhecimento de um setor das Forças Armadas Venezuelanas (FANB), oferecendo uma ampla anistia a todos que passassem para seu lado.

No entanto, o chamado teve um efeito quase nulo. O único que pulou a cerca foi o embaixador nos Estados Unidos, uma deserção previsível e que não causou comoção em toda a instituição. Pelo contrário, a liderança das FANB reiterou seu apoio a Nicolás Maduro.

A manobra de "ajuda humanitária" nasceu em 29 de janeiro, quando o enviado comercial de Guaidó em Washington, Carlos Vecchio, solicitou ao vice-presidente Pence. O caráter demagógico era evidente, quase como um paradoxo, quando o samaritano em questão havia imposto medidas de asfixia econômica que iam em detrimento direto das condições humanitárias da população há apenas algumas horas atrás.

A operação “Cavalo de Troia”, ocorrida no último sábado 23/02, marcada pelo imperialismo ianque como o “Dia D” para iniciar um ataque à soberania do povo venezuelano, foi um desastre político e militar.

Ficou evidente a covardia dos governos títeres, Bolsonaro e Duque, que mesmo manipulados pela Casa Branca, recuaram na tentativa de uma provocação militar contra a Venezuela, muito em função da absurda superioridade bélica das forças bolivarianas em relação, principalmente às tropas brasileiras.

Guaidó esperava que seus parceiros políticos e militares lhe dessem o suporte necessário para romper o justo bloqueio imposto por Maduro: Amarelaram! Todos juntos, Trump, Duque, Piñera, Bolsonaro...arregaram diante da força militar bolivariana... A razão da vergonhosa covardia do chacal Trump, comandante da trupe reacionária, é bem simples: a marinha ianque desautorizou o confronto direto com os modernos caças russos Su-30mk2, apoiados pelos super bombardeiros nucleares Tu-160, incorporados recentemente à FFAA venezuelanas.

O poder bélico da força aérea do governo Maduro(cerca de 100 Su-30mk2) é imensuravelmente maior do que os lacaios sul americanos e supera bem os ultrapassados F-15 enviados pelo Pentágono a região caribenha.

Agora o marionete Guaidó encontra-se exilado na Colômbia e já não grita mais por uma “ação militar”, somente boceja uma “presão internacional” contra Maduro...