O grupo Globo viu seu lucro líquido cair de R$ 1,8 bilhão em 2017, para R$ 1,2 bilhão em 2018.
É ainda o resultado mais expressivo entre os donos de todas as mídias no Brasil.
Porém, um dos dados mais simbólicos do seu balanço, publicado no Valor, em 12 fev. (P.C5), é que boa parte desse lucro veio de receita financeira que atingiu R$ 930 milhões.
Em 2017, as receitas financeiras tinham sido de R$ 585 milhões, portanto um crescimento de quase 60% de 2017 para 2018.
O fato reforça como o grupo, assim como outras empresas, vivem cada vez mais do "rentismo" do que da produção e das suas atividades.
O rentismo, o mercado financeiro e o sistema bancário é o que há de mais generoso no atual estágio do capitalismo, até para quem exerce alguma atividade ou produz algo.
Sendo assim, não é difícil compreender como os donos desses dinheiros vinculados ao setor de comunicação, definirão suas estratégicas e suas linhas editoriais.
Mais claro, impossível!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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