Entre 2010 e 2013, o preço do barril de petróleo esteve oscilando sempre acima de U$ 100.
Verdade que se trata de um caso único na história.
Na ocasião pagávamos entre R$ 2,60 e R$ 2,80, o litro da gasolina. O diesel estava na faixa de R$ 1,60.
Hoje, o barril de petróleo está cotado em torno de US$ 70, enquanto o litro da gasolina já passa dos R$ 5 e o do diesel dos R$ 3,70.
Por essa política de preços, se o barril de petróleo voltar a oscilar entre US$ 100 e US$ 120 no mercado mundial, como entre 2010 e 2013, a gasolina vai chegar a R$ 8 ou R$ 9 reais e o diesel acima entre R$ 5 e R$ 6.
Eles não entendem, ou não querem entender que é preciso haver alguma mediação para evitar o colapso para um insumo cujo preço é estratégico e repercute em toda a economia.
Pensam que o mercado resolve tudo.
Parente, um desses "jênios", também pensava assim e deu no que deu.
Essa turma, parece apostar no pior - muito pior - para passar a visão de que é preciso entregar a Petrobras - integralmente - para o mercado, como se esse algum dia, esse "mercado" tivesse alguma preocupação com as tarifas públicas.
Por isso, o mercado (poder econômico) não abre mão de controlar o poder político (Estado), a qual atribui todos os nossos males.
Querem sempre um Estado para si.
Observemos o que acontece com as concessões.
No dia seguinte que batem nas mãos privadas as tarifas aumentam sem freio (telefonia, luz, água), quando o Estado perde a sua capacidade - ou interesse - de regular, quando esse entrega os instrumentos para assim agir.
Os "jênios" do mercado querem um governo para si e, desta forma, espalharam os combustíveis pelo chão e jogaram para o alto, os fósforos.
Há incêndios cujas causas nunca podem ser verdadeiramente descobertas.
Você ainda tem dúvida sobre isso: pergunte ao Parente ali no posto Ipiranga.
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