Hoje, são enorme os riscos do cenário que envolve a geopolítica da energia diante dos conflitos iminentes que podem levar o barril do petróleo a US$ 90. Hoje está em torno de US$ 70.
Isto determinaria preços de diesel e gasolina 30% ainda maiores que hoje.
O caso é ainda pior na medida que reduziram a produção de combustíveis em nosso parque de refino, conforme a primeira imagem abaixo.*
Outras imagens mostram a redução da produção de diesel no Brasil. O interesse é o de preparar a venda das refinarias da Petrobras.
A terceira imagem mostra a ampliação da importação de diesel que o Brasil passou a fazer desde o golpe em 2016.
Aumentaram assim a dependência e a relação com os preços internacionais de combustíveis, que não é compatível para um país que produz tanto petróleo como o Brasil e tem ainda uma parte ociosa considerável em seu parque de refino.
Já a quarta imagem mostra o volume expressivo de exportação de petróleo que o país está fazendo, tendo demanda de combustíveis e quase 1/4 do parque de refino nacional ocioso.
A quinta imagem mostra o aumento absurdo do preço do diesel no país.
Essa questão é explosiva.
Os caminhoneiros já sabem disso e já estão ampliando as reações.
Resta saber quem lucrará com os conflitos que explodirão.
Eu já comentei no blog e aqui nesse espaço que quando o barril de petróleo voltar a ficar acima de US$ 100 dólares o barril, como esteve no período entre 2010 e 2014 - único na história por tempo tão extenso - esta política de preços dos combustíveis e a economia política nacional explodem juntos, porque o litro do diesel passará dos R$ 5 e da gasolina dos R$ 7.
Estão pagando para ver algo que é tão facilmente previsível.
A conferir!
PS.: Atualizado às 08:45 de 19/05/19 para registrar os créditos das imagens/gráficos ao economista Claudio da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras).
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