Aliás, essa é uma outra confrontação com o desgoverno que ainda está sendo pouco percebida.
O movimento alicerçado pelos estudantes e sustentado na "Defesa da Educação", se contrapõe a uma ideia de passado, enquanto os jovens reivindicam o futuro.
Manifestação 30M em São Paulo |
Há quase um embate geracional em curso, para além da disputa entre classes sociais e governo e oposição no geral.
As diferenças de idade na média é flagrante e sintomática as perspectivas de um e outro polo dessa disputa que é, fundamentalmente, de natureza política.
E sendo de natureza política o que se contrapõe é a capacidade de um e outro lado buscar aliados às suas causas.
Nessa linha, é natural que a causa da Educação já esteja sendo agregada e apoiada por trabalhadores, pelos pais e brevemente por boa parte da periferia que é majoritária em termos de densidade e força para as mudanças.
30M em Campos dos Goytacazes. Foto Wellington Rangel |
Aliás, este poderia ser o tom das lideranças estudantis de se aproximarem ainda mais dessa massa que tem peso não apenas de devolver as verbas e os orçamentos para a Educação, mas revirar o desgoverno dos ricos e banqueiros do mercado, para um governo de futuro como os jovens.
Essa aliança poderá reconstruir a Nação brasileira.
Tem um outro fator bem identificado pelo professor Nilson Lage, a interiorização desse movimento dos estudantes.
Essa capilaridade da reação está sendo puxada pelos campi dos Institutos Federais (IFs) e Universidades Federais (UFs). Isso tem uma potência enorme, mas que custa a ser percebida pelo centro metropolitano, especialmente do Sudeste.
As pessoas do interior criaram esperanças, expectativas e mesmo já viram resultados de ascensão social pela educação dos seus filhos e se dispõem a lutar por estas instituições. Isso é relativamente novo no Brasil complexo de hoje.
A força desse movimento não poderá ser medida por número de cidades e manifestantes, apenas. É mais que isso, na medida que a sociedade é única.
Assim, eu repito, esse movimento e suas alianças poderão reconstruir a Nação brasileira.
Sigamos em frente!
Essa aliança poderá reconstruir a Nação brasileira.
Tem um outro fator bem identificado pelo professor Nilson Lage, a interiorização desse movimento dos estudantes.
Essa capilaridade da reação está sendo puxada pelos campi dos Institutos Federais (IFs) e Universidades Federais (UFs). Isso tem uma potência enorme, mas que custa a ser percebida pelo centro metropolitano, especialmente do Sudeste.
As pessoas do interior criaram esperanças, expectativas e mesmo já viram resultados de ascensão social pela educação dos seus filhos e se dispõem a lutar por estas instituições. Isso é relativamente novo no Brasil complexo de hoje.
A força desse movimento não poderá ser medida por número de cidades e manifestantes, apenas. É mais que isso, na medida que a sociedade é única.
Assim, eu repito, esse movimento e suas alianças poderão reconstruir a Nação brasileira.
Sigamos em frente!
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