Os militares não se deram ao respeito que sua instituição merecia.
Agiram de forma oportunista e comprometeram a instituição que tem função de estado e não de governo.
Namoraram o fascismo e abraçaram o neoliberalismo entreguista, abandonando a ideia de um projeto de nação, em meio à globalização e à vida numa sociedade complexa e na maioria das vezes contraditória e desigual.
O retorno à situação anterior - com ou sem autocrítica - não será fácil, se tornou não apenas possível, mas necessário.
Desconhecer essa realidade aprofundará não apenas a crise política e econômica, mas ampliará os riscos do descontrole.
A saída é a retomada da democracia e afastamento da aposta da "não política".
O Brasil precisa retomar seu caminho.
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