No dia 12 de abril eu postei no meu perfil no Facebook, uma informação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) com suas estatísticas. Elas registravam que o faturamento das empresas aéreas com as bagagens aumentou 120,9%, entre janeiro e setembro de 2018, enquanto a tarifa média para os voos domésticos subiu 1%. Assim, apenas nos 9 primeiros meses dessa medida entre janeiro e setembro de 2018, as empresas aéreas do Brasil faturaram R$ 511,7 milhões com despacho de bagagens.
Nessa ocasião ainda havia quem acreditasse nas empresas aéreas. Elas diziam que iam trocar ganhos dos bilhetes das passagens que seriam – seriam - mais baratas, pelas taxas para quem tinha bagagens superiores a 10 kg. Nada. O resultado está sendo e agora reconfirmado e autorizado: passagens mais caras e maiores lucros com taxas extras das passagens.
Agora o desgoverno Bolsonaro mostra que não quer regular nada e sim entregar as vantagens para o mercado e o poder econômico. Diga-se de passagem, mercado de um setor com pouquíssima concorrência, assim como acontece na áreas de telefonia e energia.
Aliás, no setor de telecomunicações, recentemente o governo através da Anatel perdoou, em algumas dezenas de bilhões, referentes às multas das operadoras de telefonia, por descumprimentos de regras básicas. Por conta disso, as concessionárias de energia estão deitando e rolando em cobranças abusivas, sem medo das multas da Aneel.
Esse é um país, onde o capitalismo vive completamente sem regulação. Com um mercado que não vive sem as tetas do Estado que serve aos donos dos dinheiros como garantia para suas concessões, isenções tributárias, perdões (waive) para fazerem o que bem entende. Estado nas mãos do mercado, regulado como os bancos e as corporações gostam: pelas mãos e os bolsos "invisíveis" do mercado.
Tem-se aí uma maximização dos lucros sobre a população desprotegida. Essas corporações globais cada vez capturam (vampirizam) mais renda de quem trabalha. Junto com os fundos (e setor financeiro) essas sociedades multinacionais vão se perpetuando como donas do mundo. Tem-se aí a ditadura do mercado e o fim da democracia.
Enquanto isso, a população e os trabalhadores pagam a conta na previdência e pela péssima qualidade dos serviços. O mercado monopolizou o poder ideológico e político e segue controlando os governos, a partir do financiamento das eleições, mas a culpa sempre é da política.
E paradoxalmente, as pessoas, ao perceberem os governos – eleitos pelos donos dos dinheiros – confiam ainda menos na política e nos políticos, numa interpretação equivocada desse processo que reforça ainda mais a ditadura do mercado expressa nas figuras ultraliberais de Trump, Bolsonaro entre outros.
Agora o desgoverno Bolsonaro mostra que não quer regular nada e sim entregar as vantagens para o mercado e o poder econômico. Diga-se de passagem, mercado de um setor com pouquíssima concorrência, assim como acontece na áreas de telefonia e energia.
Aliás, no setor de telecomunicações, recentemente o governo através da Anatel perdoou, em algumas dezenas de bilhões, referentes às multas das operadoras de telefonia, por descumprimentos de regras básicas. Por conta disso, as concessionárias de energia estão deitando e rolando em cobranças abusivas, sem medo das multas da Aneel.
Esse é um país, onde o capitalismo vive completamente sem regulação. Com um mercado que não vive sem as tetas do Estado que serve aos donos dos dinheiros como garantia para suas concessões, isenções tributárias, perdões (waive) para fazerem o que bem entende. Estado nas mãos do mercado, regulado como os bancos e as corporações gostam: pelas mãos e os bolsos "invisíveis" do mercado.
Tem-se aí uma maximização dos lucros sobre a população desprotegida. Essas corporações globais cada vez capturam (vampirizam) mais renda de quem trabalha. Junto com os fundos (e setor financeiro) essas sociedades multinacionais vão se perpetuando como donas do mundo. Tem-se aí a ditadura do mercado e o fim da democracia.
Enquanto isso, a população e os trabalhadores pagam a conta na previdência e pela péssima qualidade dos serviços. O mercado monopolizou o poder ideológico e político e segue controlando os governos, a partir do financiamento das eleições, mas a culpa sempre é da política.
E paradoxalmente, as pessoas, ao perceberem os governos – eleitos pelos donos dos dinheiros – confiam ainda menos na política e nos políticos, numa interpretação equivocada desse processo que reforça ainda mais a ditadura do mercado expressa nas figuras ultraliberais de Trump, Bolsonaro entre outros.
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