Para ser mais exato, 1,980 milhão de boe/dia, para uma produção total no Brasil incluindo pós-sal e terra de 3,314 milhões de boe/dia.
A área do Pré-sal é hoje não só cobiçada, mas já acessada por outras petroleiras, após o golpe político.
O pré-sal é uma descoberta da Petrobras.
Quando a estatal e os seus geólogos apostavam nos seus estudos/pesquisas, as petroleiras privadas junto com os liberais afirmavam se tratar de miragem, a ideia de que existia uma bacia, embaixo das bacias de Campos e Santos.
O pré-sal descoberta há mais de uma década continua sendo desde então, a maior província petrolífera descoberta no mundo, possuindo nada mais e nada menos, que seis dos dez maiores campos de petróleo descobertos neste período, no mundo.
Depois dos gastos para exploração, pesquisas e início em tempo recorde para a produção na área de cerca de 10 km de profundidade, a custos antes inimagináveis, as petroleiras privadas estrangeiras, com apoio dos governos dos seus países, colocaram em curso as estratégias da geopolítica do petróleo.
Assim, passaram a controlar estes dois últimos governos do Brasil e desta forma hoje passaram a ter acesso à exploração e produção no pré-sal brasileiro.
Não é por outro motivo que hoje, num mundo capitalista e lubrificado pelo petróleo, 90% das reservas estão nas mãos das petroleiras estatais (NOC - National Oil Company) e apenas 10% são das IOC - International Oil Company).
E tem mais. Nenhuma dessas petroleiras privadas possui condições e conhecimentos (expertises) para produzir sozinhas no pré-sal.
Por isso, não querem toda a privatização da Petrobras, para que ela continue a desbravar e liderar a exploração para continuar a garantir e expandir os seus lucros com a riqueza mineral que é propriedade da nação e do seu povo.
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