As revelações de hoje do Intercept com o jornal Folha de São Paulo são bombásticas e tornam a situação de Moro/Dallagnol insustentáveis, mesmo que tenham ido procurar socorro nos EUA.
Elas são esclarecedoras sobre as procedimentos e as armações do que deve ser chamado pelo nome correto, o "Partido da Lava Jato".
O "Partido da Lava Jato" atacava a política e alguns políticos em especial para fazer política. Nunca quiserem fazer Justiça.
Isso levou ao resultado eleitoral conhecido.
Um partido sem ser reconhecido como tal falava mal da política e dos partidos, fazendo política, como se partido fosse.
E assim agiu.
E como partido fez surgir (ou ressurgir) - de forma escamoteada e ampliada - o campo de direita, que acabou por conduzir a narrativa que gerou o golpe institucional de 2016 e foi ocupando os espaços eleitorais em 2018 no Brasil.
Esse ambiente político produziu um falso partido, falsas provas e uma falsa narrativa que levou uma falsa solução à Presidência do Brasil.
A confusão é grande, mas não há como deixar no cargo um ministro que controla a Polícia Federal que não pode deixar de investigar o seu chefe.
Por muito menos outros ministros caíram.
O Brasil precisa reencontrar um projeto de Nação.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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