A fase atual de entrega quase total (e mesmo descontrolada)
executa uma dupla, simultânea e gigantesco prejuízo à Nação e à população Brasileira. Ao mesmo tempo se faz o desmonte estatal e a transferência de seus patrimônios (estruturas e instalações, etc.).
Duplo e veloz crise. Ao mesmo tempo ela promove a desintegração da cadeia
(exploração e produção: up-stream; logística
e circulação: midi-stream; e beneficiamento
e distribuição para o consumo downstream)
que leva o petróleo e o gás do poço ao posto de combusteis e ao poste de energia
elétrica, ao mesmo tempo, executa a transferência dos ativos de uma estatal
(NOC) para outras petroleiras privadas (IOCs), tradings e/ou fundos
financeiros articulados a esse setor estratégico da economia e geopolítica que
é o petróleo.
Os fundos financeiros hoje controlam boa parte dessas
corporações que assim promovem esse eixos que explicam o movimento e troca de controle
desses patrimônios (capitais fixos) para as corporações e fundos globais.
Assim, se transfere a renda de monopólio do Estado brasileiro e os entreguistas
comemoram com o fajuto argumento de que se trata da promoção da concorrência.
Ora, ora...
Entregam um monopólio estatal para promover uma concorrência que não virá com a simples
transferência para o controle oligopolizado global e privado.
São centenas de bilhões de dólares (possivelmente dezenas de trilhões) de riquezas entregues à prazo a perder de vista onde junto vai de graça o mercado consumidor que gerará os recursos para pagar o que estão ganhando.
Pior, não se trata nem de acordos para o que precisa ser feito e sim, e também, o que já está feito, implantando, funcionando e sendo ampliado com expertise reconhecida internacionalmente.
O caso do gás natural, junto com a entrega dos gasodutos,
refinarias, petroquímicas, distribuidora, etc. são acompanhadas também, como presentes, os campos maduros
da Bacia de Campos e ainda a área da joia da coroa, o nosso pré-sal, que é ainda
hoje, a maior província petrolífera do mundo descoberta na última década.
Em toda a história da economia mundial do setor petróleo, que
lubrificou o capitalismo no mundo, esse é, disparado, o maior caso de desmonte e
entrega vil, rápida e sem contrapartidas, sobre aquilo que foi construído com
conhecimentos, recursos, tecnologia, competência, o suor e a vida dos brasileiros, para servir a interesses de capitalistas estrangeiros.
Repito: maior caso da história.
Os prejuízos podem ultrapassar em 50
ou até 100 vezes, tudo aquilo que foi criminosamente desviado da Petrobras. Sem nenhum projeto de
Nação e com uma visão estúpida de colônia que deseja apenas agradar ao império. Tem-se aí um esforço e uma narrativa para tornar legal essa imoralidade que a história já está registrando.
Tudo isso é proporcionalmente e em termos de encadeamento na economia muito maior do que tudo que já entregamos até hoje aos interesses estrangeiros
Isso não pode e não vai ficar por isso mesmo. Esses criminosos terão que pagar por tudo isso!
Um comentário:
Sem dúvida um entreguismo sem precedentes sob o falacioso argumento de estimular a concorrência e reduzir os preços.
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