Foto do Sindipetro-NF. |
A decisão por fechar ou implantar empreendimentos nessa potente cadeia global que é o setor petróleo, nunca é uma decisão local, mas são as pessoas e os municípios os atingidos. Dessa forma, a escala dessas discussões é mais ampla. Como sugere esse quadro ao lado que venho apresentando já há algum tempo. O território e as pessoas ficam na base desse sistema exposto nesse esquema-gráfico sintético.
Ontem, na roda de conversa em Macaé, as boas questões levantadas e o debate em torno desse tema - que é complexo e envolve várias dimensões -, eu acabei por não fechar numa síntese sobre as questões que me parecem mais importantes de permanecer como linhas para o debate, que na verdade não é e nem pode ser apenas sobre sobre o projeto portuário do Terpor. Ele é bem mais amplo.
Assim, antes de disponibilizar a apresentação na íntegra abaixo, eu transcrevo e destaco como síntese os dois últimos slides:
Macaé para quem?
1 - A questão em 3 Dimensões:
- Política (Gestão e participação);
- Econômica (Petróleo, Infraestrutura e logística: rodoviária, ferroviária e portuária)... Mas a Economia antes de tudo é uma relação entre seres humanos (Kate Raworth);
- Sociocultural (organização comunitária, identidade e movimentos sociais);
2 – O capital é global, mas precisa do território para gerar riquezas, por isso é preciso pensar o global e o local (K financeiro e K fixo), e pensar as pessoas. É preciso equilíbrio!
3 – Como será Macaé após o fatiamento e desmonte da Petrobras-setor de petróleo, IEs e energia privatizadas?
4 - Por que não pensar numa maior integração regional ou supramunicipal? Uma nova governança colaborativa e não concorrencial?
5 – Há uma disputa por narrativas – Espaço mental: Porto para quê e para quem?
6 - É preciso pensar Macaé e a região para as pessoas. De que adiante Macaé ser polo nacional de gás natural, energia e ter centralidade como polo intermediário e crescer sem reduzir as desigualdades?
7 – A cidade pode ser melhor “com as pessoas” e num projeto acordado.
5 – Há uma disputa por narrativas – Espaço mental: Porto para quê e para quem?
6 - É preciso pensar Macaé e a região para as pessoas. De que adiante Macaé ser polo nacional de gás natural, energia e ter centralidade como polo intermediário e crescer sem reduzir as desigualdades?
7 – A cidade pode ser melhor “com as pessoas” e num projeto acordado.
Por fim, disponibilizo abaixo a apresentação na íntegra. O Sindipetro-NF transmitiu ao vivo a palestra através do Facebook e a mesma pode ser acessada e assistida aqui. O objetivo dessa divulgação é que os estudos e as pesquisas possam contribuir para a ampliação do debate em diversas frentes e dimensões. Para ver os slides em sequência é só ir rolando a barra do lado direito do PDF abaixo no Scribd. Sigamos em frente!
PS.: Atualizado às 13:25: O Sindipetro-NF transmitiu ao vivo a palestra através do Facebook e a mesmo pode ser acessada e assistida no link: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2491083590952456&id=258073267579840
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