Quanto mais obtuso, ditatorial e sem noção, mais dificuldades encontra para manter o apoio centrista que obteve nas eleições.
Até a turma do agronegócio está apavorada com os estragos e espantos que ele vem causando aos seus compradores no exterior.
Cada vez mais setores se incomodam com os seus movimentos, incluindo aqueles ligados á elite econômica, com exceção dos setores financeiros.
Vai ficando mais difícil e incômodo defender Bolsonaro. Até o Frota percebeu isso. Ficam apenas os militontos raivosos.
Não há como se livrar dele agora, porque esse campo não aceitaria nova eleição.
Enquanto garantem controle sobre mais bocados do Estado, esperam a metade do mandato para encontrar novo líder para fazer a transição do poder para o centro político.
Para isso, rogam por uma uma liderança outside (fora da política) que seja popular, menos truculenta e obtusa.
Porém, nada garante que o centro possa ser alternativa, na medida que a realidade de arrocho, perda de direitos trabalhistas e previdenciários, desemprego e miséria vão aumentando.
A centro-esquerda também se movimenta e imagina que ela passe por uma frente.
O processo político não é linear e o neoliberalismo tosco teme a realidade que antes obscurecia a interpretação sobre a política. Há muitas variáveis em aberto.
E quando isso acontece o papel das lideranças com narrativas mais claras ganham poder político.
A desfiguração do ambiente democrático já permite identificar a arregimentação de forças que avaliam trocar o golpe institucional híbrido pelo poder ditatorial assumido.
Disputas em curso se ampliam.
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