Em 2019, os quatro maiores grupos privados de ensino (Kroton, Unip, Estácio e Laureatte - rede americana de universidades privadas com sede em Baltimore, Maryland) possuem cerca de 1,7 milhões de matrículas, quase 30% do total de estudantes de graduação atualmente no Brasil.
Ano a ano, os números dos maiores grupos privados de ensino não param de crescer com a aquisição de instituições menores por todo o país.
Os doze maiores grupos chegam a quase 3 milhões de matrículas e possuem receitas da ordem de R$ 20 bilhões. Esses maiores grupos de ensino superior privado já atuam no mercado de capitais (ações em Bolsas) e possuem dinheiro dos fundos de investimentos que buscam lucros acima dos juros bancários, como seu principal interesse.
Difícil acreditar que essa oligopolização possa ser positivo em termos de qualidade para os estudantes e que ela possa ser contida pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que tem a função de evitar a cartelização.
Enquanto isso, o desgoverno Bolsonaro desmantela e deixa à inanição as universidades públicas e os institutos federais de tecnologia. São nas instituições públicas, onde se desenvolve não apenas o ensino, mas o tripé que o retroalimenta: pesquisa, ensino e extensão.
Abaixo uma parte do infográfico com um quadro com número de matrículas e receitas dos maiores grupos de ensino privado no país, que foi publicado em matéria do Valor, em 8 ago. 2019, P.B7.
Valor, em 8 ago. 2019, P.B7. Matéria da jornalista KOIKE, Beth. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário