Uma corporação (como já mostramos aqui) que lucra muito mais com o financeiro do que com os negócios do jornalismo e da mídia.
Isso explica suas linhas editorais e os engajamentos do seu jornalismo em pautas políticas com interesses basicamente comerciais e financeiros, apesar dos esforços individuais de alguns jornalistas.
A Globo gosta porque isso passa uma "aura" de neutralidade para ainda tentar manter algum crédito entre os desavisados que consomem ingenuamente suas narrativas.
Tudo isso explica como a corporação foi se transformando no partido político que conhecemos.
Veja este novo negócio.
A Globo que já sócia da Órama Distribuidora de títulos e Valores Imobiliários (veja não é anunciante de suas mídias), agora se juntou à fintech Stone, onde diz que investe R$ 461 milhões (como as chamadas permutas) para faturar também com as maquininhas que atuam no braço financeiro articulado aos fundos.
Por isso você vai encher o saco de ouvir e ver os anúncios da Stone como vê da Órama e XP Investimentos. Aliás, esses esquemas financeiros, já são hoje um dos maiores "anunciantes" (sócios) das empresas de mídia no Brasil.
Insisto que não é possível compreender o capitalismo contemporâneo em sua etapa hegemonicamente financeira, sem conhecer como tudo isso tem poder sobre a política engolindo a democracia, transformada em plutocracia, com governo para dos ricos e para os ricos.
PS.: Matéria do InfoMoney: https://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/8623150/globo-se-junta-a-fintech-stone-para-entrar-na-guerra-dos-cartoes?fbclid=IwAR004PWgvbvA9I6ZSfrTj2XWO1SzpMEwwPCRqjL_NzD8vvqpk1PE_5XsEBw
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