Como principal barreira sanitária propõe (corretamente) o isolamento social de eliminar a movimentação de pessoas, para além dos que são essenciais para dar condições para manter as pessoas nas suas habitações.
A segunda como forma de atender, socorrer e salvar os que vão sendo atingidos, é necessária uma organização eficiente, potente, veloz, ampla e com capilaridade geográfica para viabilizar meios humanos e técnicos para a estruturação dos atendimentos, instalação de equipamentos públicos, emergência de produção de equipamentos e insumos, etc. E neste caso, quem tem mais condições de transformar intenções e ações, agindo de forma mais rápida e eficiente, obviamente são aqueles que estão mais próximos das pessoas: as prefeituras e governos estaduais.
Porém, interessante é que o (des) governo Bolsonaro age inversamente exatamente nos dois pontos.
Primeiro, afirma que não precisa histeria para isolar as pessoas, fechar shoppings, trânsito, igrejas, etc. E de outro lado, é de uma paralisia, lentidão e/ou incapacidade de fazer o que precisa ser feito.
Ele vê os gestores dos outros entres da federação como concorrentes ou mesmo como adversários, ou como inimigos, a serem destroçados pela via política e/ou pela biológica do vírus.
Assim, a tragédia é ainda maior e pior.
O (dês) governo segue questionando, atrapalhando e impedindo quem quer e pode fazer, mesmo com o pouco apoio federal, em especial para os mais vulneráveis.
O resultado disso é que o caos vai deixando de ser hipótese e a cada minuto crescem os riscos que os embates biológico e político possam implodir/explodir simultaneamente.
Mas, devemos seguir pressionando os gestores insensíveis, nos protegendo da insensatez política e da contaminação biológica que ameça a todos, mas de forma ainda maior, os excluídos socialmente.
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