"Isto pode ter mais importância do que parece. Pode ser sintoma de uma fusão que não se concretizou, seja por má condução institucional, seja em razão do forte lastro histórico de auto-suficiência da capital - que, afinal, foi até mesmo capital do país. E pode ainda ser um obstáculo para que o estado se redescubra em suas potencialidades".
Este é apenas um dos parágrafos do artigo "O Rio de Janeiro não existe" do jornalista Vitor Menezes que foi publicado ontem (segunda) no Jornal do Brasil. Vou passar para vocês o que disse em e-mail para o próprio:
Caro Vitor,
Belo artigo o de hoje no JB.
Foi cirúrgico. Não é muito fácil defender este ponto de vista sem escorregar para a defesa provinciana dos pedaços locais. As nossas próprias regiões do interior são espaços de disputa e quase nunca de integração mesmo quando se tem recursos, como agora com os royalties.
Foi oportuno, pela época pré-eleitoral, onde a incompetência em apresentar propostas para um debate programático não corporativo e nem especailizado parece impossível.
Foi objetivo, contundente e propositivo como só um bom redator, ou melhor, escritor, sabe fazê-lo. Parabéns! Não vou perguntar se você quer ler, porque eu acho que você deve ler clicando aqui.
PS.: A declaração que O Globo hoje traz do deputado Chico Alencar, do Psol, reclamando dos surfistas que estariam navegando na crista da onda de HH, ao ironizar Garotinho disse que Campos tem praia e aí lembrou de Atafona. Esta turma que nunca saiu da Zona Sul e a política que não consegue ir além de Niterói e Nova Iguaçu também deveria ler o artigo do Vitor.
2 comentários:
rs, é verdade, Roberto. Para esse pessoal Atafona e Porciúncula é a mesma coisa. Brigadão e um abraço.
Coitada de Porciúncula, sem praia vai ser difícil de ser citada.
Abs,
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