O Alckmim foi nitidamente menos agressivo do que no primeiro debate na Rede Bandeirante. Certamente se guiou pelas avaliações qualitativas e quantitativas que indicaram, esta postura, como uma das responsáveis pela redução, da intenção de votos, que hoje ostenta nas pesquisas.
Há inclusive, de forma já perceptível nas primeiras declarações, em entrevistas na televisão e impressões descritas em matérias na Internet, uma tentativa de colocá-lo, como vítima das ironias que Lula teria feito contra ele durante o debate.
A exemplo da minha impressão sobre o outro debate, não vi grandes diferenças de performance, embora, seja possível perceber diferenças de intenções e de programas, especialmente, no que diz respeito à preocupação com o social de parte do Lula e a redução do tamanho do estado, por parte do Alckmim.
Na verdade, acho que hoje, o número de indecisos é muito pequeno e para estes poucos, não sei se o debate, em si, traz elementos para uma definição. Para mim, neste aspecto, vale a opinião dos marketeiros, que dizem que estes indecisos tendem a formar a sua opinião final, a partir de conversas com aqueles com quem convive, no trabalho, na escola, no bar, no futebol, etc.
2 comentários:
A minha impressão é que a instituição "debate televiso" atingiu a saturação. Repetiu-se muito as mesmas idéias e as mesmas acusações. Não acredito em grandes oscilações de inteção de voto daqui pra frente, a não ser que Alckmin descole um "fato novo".
Caro Marcelo,
Concordo em parte. Não sei se a instituição "debate televisivo" está saturada, mas acho, que especialmente nesta eleição eles não têm mais o que produzir.
A tentativa de produção de alguma coisa muito nova, escandalosa, ou tomba a vítima antes, ou, o provocador durante e depois.
Acho, difícil, até pelo formato dos debates, que algo de novo apareça nos dois últimos.
Enfim, campanha é sempre algo não completamente previsível, por isso, assim como, no futebol, mesmo que haja "pressões" sobre os árbitros, tudo pode acontecer.
Abs,
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