Se o seu candidato estava na frente, você preferia que ele tivesse liquidado a fatura. Se, ao inverso, ele estava atrás, o desejo era de levar a disputa para o tête-à-tête. Pois bem, cada um a seu modo, tem as suas razões, que só mudam, conforme a situação em que se encontram, da mesma forma que seus argumentos.
Quer ver? O segundo turno é melhor para se debater as idéias, para se fazer o confronto direto. Melhor ainda para tirar a possível, prepotência e algumas vezes, até empáfia daquele que se considera, melhor do que todos os demais somados. Discurso impecável, não? Pois, do outro lado também há argumentos.
A vitória por maioria, já no primeiro turno, permite a construção melhor da governabilidade, sem conchavos, acordos, algumas vezes até espúrios, junto com distribuição de cargos que aparecem como contra-partida do apoio. O segundo turno acirra a disputa, os ataques e confrontos que atrapalham o mandato em termos do diálogo necessário, que sempre o vencedor com suas obrigações de gestor terá pela frente.
Pois bem, agora não cabem mais argumentos, porque o segundo turno já é realidade e pela primeira vez (veja quão nova é a nossa democracia) no caso da Presidência da República, ele será disputada, entre um governante no cargo e um candidato da oposição.
Independente, da sua escolha e de seus argumentos, espero, ou melhor, acho que esperamos todos, que o nosso país saia de mais esta disputa, apenas mais uma, ou ainda bem, que mais uma, com o ambiente democrático revigorado e com condições de tornar melhor, a vida, especialmente, do povo que mais necessita da política. Ao debate!
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