quinta-feira, julho 10, 2008

9 atendimentos de acidentados por moto num dia, é alarmante!

A estatística normalmente é um número frio. Porém precisa ser divulgado para o conhecimento da população. É isto que o Dr. Dr. José Manuel Moreira, diretor geral do Hospital Ferreira Machado está fazendo. Mesmo mexendo com muitos números e estudos, desde a luta empreendida pela melhoria das condições da BR-101 devo confessar que me assustei. Muitas são as ações possíveis além da estrutural, que seria a reformulação do caótico trânsito em nossa cidade. A educação é outra forma. Neste ponto sou favorável às campanhas de impacto. Lembro-me, ainda que na campanha da BR-101 causou grande impacto, a idéia de colocar, em pontos estratégicos de grande visibilidade, carros batidos e bem danificados. Era impressionante o impacto causado nos motoristas e transeuntes. O blog imagina que algo do tipo deve ser pensado para chamar a atenção desta absurda estatística dos acidentes de moto que causa tanto sofrimento e gera custos pesados ao poder público.

2 comentários:

Anônimo disse...

Prof. Roberto Moraes e amigos do blog, saudações...

Infelizmente em nosso país o descaso com relação à valorização da vida humana é talvez a maior chaga causada pela falta de uma política pública voltada a coibir os abusos inerentes aos abusos cometidos no trânsito. Nosso "País continente" nos dá anualmente um número de mortos no trânsito que supera facilmente o número de mortos nas campanhas militares mundo afora, deixando transparecer todo o despreparo das consciências com relação à importância da proteção da vida.

Campanhas de impacto deveriam ser encaradas como algo salutar, principalmente se feitas nas escolas e também na TV, visando-se impactar os menos conscientes de que um preço alto é pago em detrimento da falta de responsabilidade em conduzir veículos em situações impróprias para tal e também com relação aos próprios pedestres e ciclistas, muitas vezes desatentos também com relação a sua responsabilidade diante de portar-se devidamente no trânsito urbano. Este preço alto é a perda da própria vida, da liberdade ou a triste constatação de ser responsável pela perda da vida de terceiros, que é banalizada muitas vezes diante do quadro de impunidade imposto pela Legislação atual.

Tais campanhas de impacto se veiculadas fossem na tv, causariam resultados, entretanto estes resultados não seriam tão amplos, quanto ao contato direto com uma vítima de acidente de trânsito nos leitos de hospital e em clínicas fisioterápicas que a meu entender deveria ser tomada como uma pena obrigatória aos causadores de tantas desgraças à milhões de famílias brasileiras vítimas dos "algozes" do trânsito.

Um grande passo já foi dado através da "lei seca", entretanto, a mesma ainda é branda demais com os infratores que deveriam "PERDER IRREVOGAVELMENTE O DIREITO DE CONDUZIR VEÍCULOS AUTOMOTORES" se flagrados e positivados fossem diante do teste do etilômetro, vulgo "bafômetro", e como dito acima, deveriam ser obrigados por lei "PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM LOCAIS DE TRATAMENTO DE VÍTIMAS DO TRÂNSITO", dando-lhes o contato direto com o produto de suas inconsequências no volante e no guidão das estradas e vias públicas brasileiras.

Diante de tais fatos expostos na mídia, resta-me citar que apesar dos esforços, ainda há muita falta de fiscalização, e de conscientização por parte dos motoristas que conforme tomei conhecimento, tem a atitude de repetir o que me foi relatado um dia desses: "um motorista, embriagado por ter enchido a cara num bar, é, por incrível que possa parecer, repreendido por amigos de bar com relação a sua condição e supondo estar acima da Lei e da ordem pública, manda todos estes amigos, aos berros "para a(...) e tomar no (...)", entra no veículo, liga o mesmo e sai conduzindo pela contramão na A.V. Saldanha Marinho, como se fosse o "superman" ou algum intocável qualquer.

Finalizo perguntando: Onde está a fiscalização do trânsito em nossa cidade???"

Abraços aos amigos do Blog.

Anônimo disse...

A última lei de trânsito votada há muitos anos no congresso deixou a desejar na questão das motos de baixa cilindrada, com relação às exigências de habilitação e licenciamento (interesses de fabricantes...). Além disso a fiscalização com relação à documentação e habilitação praticamente não existe. Somados ao trânsito caótico das cidades o resultado é esse. Estima-se que morram atualmente 18 motociclistas por dia no Brasil!