65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, outubro 23, 2008
Blogs nos EUA e em Campos
São culturas e realidades diferentes e distantes, porém há na matéria da France Press sobre o papel e a audiência dos blogs nos EUA, uma ponta de identidade. A audiência deste blog continua muito alta, diariamente, em torno de 10 mil visitas de aproximadamente 3 mil IPs únicos. O pique foi no dia 5 de outubro, no primeiro turno, com 63 mil acessos de 8,2 mil de IPs únicos. Nos últimos trinta dias, entre 22 de setembro e 22 de outubro o acesso se aproxima dos 300 mil. Veja a matéria:
“Campanha eleitoral agita audiência de blogs independentes nos EUA"
da France Presse, em Washington
“A campanha para a Casa Branca provocou níveis recordes de visitas a blogs políticos e sites independentes dos EUA, informou nesta quarta-feira (22) a ComScore, responsável por medir o tráfego na rede.
Blogs e páginas na web não associados a um grande veículo de comunicação atingiram, em setembro, aumento significativo no número de visitas na comparação com o mesmo período do ano passado.
A ComScore cita como exemplo o HuffingtonPost.com, que recebeu 4,5 milhões de visitas em setembro, bem acima das 792 mil de um ano antes.
O Politico.com, um site de notícias políticas lançado em janeiro de 2007 por jornalistas que trabalharam no "Washington Post" e na revista "Time", recebeu 2,4 milhões de visitas em setembro. No mesmo mês de 2007, teve 532 mil, 344% a menos.
O Drudgereport.com, por sua vez, registrou 2 milhões de visitantes em setembro, 70% a mais do que um ano antes. O Realclearpolitics.com, página que faz uma média das pesquisas e publica notícias políticas, recebeu 1,1 milhão de visitantes em setembro, 489% a mais do que os 192 mil do mesmo mês em 2007.
"A cada novo ciclo eleitoral, a internet desempenha um papel mais significativo em determinar as notícias do dia, que são cruciais para criar opinião pública sobre temas e candidatos", comentou Andrew Lipsman, analista da ComScore”.
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Um comentário:
Roberto, participei agora de uma pesquisa em casa sobre política e cidadania. A pesquisa é uma iniciativa da UENF e da UCAM, financiada pela Fundação Carlos Chagas.
As perguntas eram inteligentes e abrangiam temas como o voto, a atribuição de vereadores, os casos de favores para conseguir empregos, atendimento médico, bolsas de estudo, participação popular, opinião sobre legalização da maconha, união homoafetiva etc.
Duas das perguntas, no entanto, me chamaram a atenção por sua omissão, justamente com os blogs.
Uma delas era sobre a participação do entrevistado em meios de comunicação. Os meios citados eram rádio, TV, igreja. Não foram citados os blogs, que constituem a ferramenta mais democrática de todas, permitindo acesso de todos na discussão política e cidadã.
Outra omissão, essa maior que aquela, foi na pergunta que consistia em saber qual a principal fonte de informação política do indivíduo no que tange os assuntos da cidade, duas em ordem de importância. Mais uma vez apareciam rádio e TV, igreja e outras duas e nem ao menos a opção outros.
Falei que considerava, principalmente no exemplo de Campos, os blogs como uma ferramenta de grande importância e que merecia ser lembrada na pesquisa, pois além de dinâmicos e democráticos, têm trazido informação de maneira mais crítica e menos viciadas que os meios formais de comunicação.
A senhora que fazia a pesquisa disse que já havia ouvido isso e fez a ressalva.
Essa pesquisa será fonte de consulta de Mestrandos e Doutorandos, você que tem acesso aos responsáveis por ela, se não me engano, a Denise Terra, da UCAM, é uma delas, leve a eles essa omissão, pois estão deixando de quantificar cientificamente o fenômeno das novas mídias, e mensurar o alcance dessa importante ferramenta dos novos tempos na sociedade.
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