65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, outubro 14, 2008
Deus seria mesmo brasileiro?
Uma matéria e uma nota no caderno de Economia do jornal O Globo mostra o que os americanos estão achando da situação do Brasil, diante da atual crise econômica:
A nota da coluna Negócios e Cia:
“Brasil é ‘queridinho’ entre emergentes no FMI”
“O Brasil foi tratado como queridinho entre os emergentes na reunião anual de FMI e Bird, no fim de semana. “Em Washington, a visão sobre o país é melhor que a de muitos analistas brasileiros”, disse uma fonte que andou pelos bastidores. Domingo, uma empresa européia de telecom anunciou, em reunião reservada, que reduzirá investimentos em vizinhos latino-americanos para ampliar gastos no Brasil”.
A matéria do correspondente José Meirelles Passos:
“Acho que Deus é realmente brasileiro”
“Presidente do Citigroup diz que país pode dar lições aos países ricos”
“WASHINGTON. Houve unanimidade entre banqueiros internacionais e brasileiros, ontem, sobre a capacidade de o Brasil suportar o impacto da atual crise financeira, sem perder o rumo do crescimento sustentável”.“Ao fim de uma ampla análise da situação do país, o presidente e executivo-chefe do Citigroup, Bill Rhodes, utilizou um velho ditado brasileiro para resumir a situação privilegiada do país em meio à turbulência do momento”.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
E ainda resta alguma dúvida? Depois de tantos "pacotes" que enfrentamos no passado recente, só com a ajuda de Deus para aprender (sofendo) e ainda ser feliz!
De fato a economia brasileira foi revitalizada após a implementação do plano real. Apesar de todo aperto que se sucedeu, o plano conseguiu estabilidade monetária e controle inflacionário, dois requisitos fundamentais para uma macro-economia virtuosa.
Mas ainda falta duas coisas para o Brasil decolar: investimentos reias em tecnologia e educação.
Isso porque só quando formos detentores e produtores da tecnologia utilizada em nossa própria produção, reduziremos a dependência externa e nossa vulnerabilidade.
E a educação é sem dúvidas o único caminho para uma distribuição de renda que não se baseie no paternalismo e no assitencialismo. Além disso, só numa sociedade mais bem educada e preparada é possível se garantir desenvolvimento a longo prazo.
Aliando desenvolvimento tecnológico, e políticas educacionais sérias (que não se sustente em IDEB's da vida)o Brasil conseguirá todo o resto como consequência, aquecimento da indústria nacional, maximização do mercado interno etc.
Assim poderemos caminhar rumo ao desenvolvimento.
Postar um comentário