65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, outubro 09, 2008
Observatórios em evidência
As políticas públicas mais eficientes são aquelas bem planejadas e não há como fazer planejamento sem diagnósticos, estudo de cenários, etc. Nesta linha, cada vez mais ganham espaços, nos setores de planejamento dos governos, em seus três níveis, e também, nos setores de pesquisas das universidades, a implantação de observatórios, com a finalidade de monitorar indicadores, fazer diagnósticos, analisar e observar cenários, assim como acompanhar e controlar a eficiência dos projetos implantados em diversos setores, desde os econômicos e de empregos aos sociais.
Hoje já há observatório de favelas, de violência, esportes, etc. Em Campos, o Cefet Campos, depois consorciado a outras instituições de pesquisa de Campos, como UFF, UENF, UFRRJ, etc. foi pioneiro ao lançar em 2001, o Observatório Socioeconômico do Norte Fluminense. Com mais de quinze boletins publicados, além de livros, o OSENF passou a ser uma referência no monitoramento de indicadores do emprego, formal e informal, educação, construção civil, cadeia produtiva do petróleo e gás, etc.
Além, desta contribuição para que os gestores públicos e privados possam melhor compreender a quantas anda nossa região, a expertise gerada por este trabalho foi solicitada pelo Ministério da Educação, que hoje já espalha para toda a rede de Educação Profissional e Tecnológica no país, a montagem, a metodologia e a forma de manter permanentemente atualizados, os indicadores do que se passou a chamar de Observatório do Mundo do Trabalho.
Por região, os dados coletados permitem que cada Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia não só elabore seu Plano de Desenvolvimento Institucional calçado na realidade das regiões de abrangência onde estão estruturados, como também ajustar rumos conforme as alterações identificadas pelo monitoramento permanente destes indicadores.
O professor Romeu e Silva Neto, coordenador do OSENF é quem tem orientado e gerenciado esta implantação a nível nacional pelo MEC e já teve oportunidade também, por solicitação do próprio MEC, de apresentar esta experiência nos EUA, num encontro de com gestores dos Colleges americanos em agosto em Washington. Bom que esta iniciativa trouxesse mais resultados para a gestão pública em nossa região.
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