quinta-feira, março 04, 2010

SJB também fará ato nesta 5ª pela manutenção dos royalties

Em release de Prefeitura consta informe sobre a reunião de ontem com Cabral no Rio: “A prefeita Carla Machado está convocando toda a população do município para participar de manifestação contra emenda apresentada no Congresso Nacional pelos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG), que prevê redistribuição dos royalties do petróleo. A concentração será na praça São João Batista, a partir das 15h, desta quinta-feira, 4 de março. Confirmaram presença representantes do comércio local, entidades de classe, grupos teatrais, juventude, alunos das escolas públicas e particulares e representantes da sociedade civil organizada. Na segunda-feira (08) a prefeita se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília. Ela estará na comitiva junto com o governador Sérgio Cabral, que nesta quarta (03) acalmou os ânimos dos prefeitos durante reunião que aconteceu no anexo do Palácio Guanabara, nas Laranjeiras.”

3 comentários:

Anônimo disse...

Ué, mas vocês não gostam de distribuir tudo entre todos? Não são vocês quem dizem que todos são iguais? Por que a reclamação?

Quer dizer que socialismo no bolso dos outros é refresco, o contrário não vale. Fidel mostra isso, Mao Tse Tung e Lenin também.

Maurício Faez disse...

Estou longe de ser um fã da administraçao atual (alias, mt longe mesmo) mas sou critico apartidário. Por isso, admito que, nos ultimos anos, esta é a unica adminsitraçao municipal que utilizou ao menos alguma parte da indenizaçao chamada royalty para o bem coletivo.

Cansamos de ver shows super-faturados (eu nao estou dizendo que nao estao acontecendo mais, apenas que antes tinhamos MUITO MAIS shows super-faturados), desvios trilhardarios, obras que nem entravam, que dirá que saiam do papel... enfim, a cidade era um lixo e tornou-se o lixo atual por isso.

Seja por medo da perda, seja por competencia, a cidade poderá ser a castigada maior justamente quando passou a ter um governo que fez o uso 'consciente' dos royalties.

E aqueles que, durante anos, jogaram 8 bilhões de reais pelo ralo (ou pelo bolso, como queiram)? Nao sofrerão nada?

Bem ou mal, a cidade ja é planejada com tal orçamento. Obras foram iniciadas, benefícios (alguns justos outros não) foram concedidos e esta troca será dada a troco de... ninharia à nação e falência aos produtores.

Será que Ibsen Pinheiro imagina quantos empregos, diretos e indiretos, ele estará pondo em risco ou extinguindo literalmente pela sua emenda?

Supondo que os royalties somem 5 bilhões de reais. Divididos por igual a 5,5mil municípios chegaremos ao valor de inferior a 910 mil reais para cada um. Quantos empregos serão criados em São Paulo por isso? Quantas obras serão feitas na "metrópole" Nossa Senhora do Curvelo com isso?

E quantas serão paralisadas ou sequer poderão ser feitas nos municipios produtores? Macaé (pagando ou nao) apareceu no Globo Reporter como "cidade do emprego". Será que continuará sendo? Ou se tornará uma Detroit (EUA) que com a falencia das fabricas de automoveis, tornou-se uma favela gigante?

Confesso que, de início, gostei da emenda porque o dinheiro no municipio era muito mal administrado. Mas, lendo o mínimo a respeito e pensando por poucos segundos, já via que minha emoçao nao podia sobrepor a lógica: nao sao os roylties que devem ser divididos: é a responsabilidade pelo uso coerente e competente dos impostos e indenizações como este que devem ser de todos brasileiros.

O petroleo é nosso. A responsabilidade tbm.

PA disse...

Caro "Anônimo", informe-se um pouco melhor.
A distribuição com JUSTIÇA SOCIAL deve ser feita de forma DESIGUAL: mais, para quem precisa de mais; menos para quem precisa de menos.

Royalties para quem produz petróleo, não é uma questão de PROPRIEDADE PRIVADA, mas de INDENIZAÇÃO e recursos para os problemas advindos do petróleo.

Desestruturação dos arranjos econômicos locais, problemas ambientais, cidades dormitórios que têm seus gastos com urbanização (moradia, saneamento e esgoto) aumentados de forma exponencial, gastos com saúde e educação pública, pois o petróleo atrai populações que não são inseridas no mercado de trabalho ou o são de forma precária, necessitando da rede pública e assoberbando os governos com gastos públicos, são apenas alguns exemplos de problemas advindos diretamente da exploração do petróleo e que demandam dinheiro.