65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE).
Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia.
Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, outubro 08, 2011
Debate na MultTV
O assunto foi a crise jurídico-política em Campos. Junto do professor Hamilton Garcia da Uenf e do advogado Rogerio Gomes este blogueiro atendeu o convite para participar da mesa-redonda, intermediada pelo Aurélio Lorenz e Sueli Petrucci, para analisar a situação que atravessa o município de Campos. Abaixo dois dos quatro blocos disponibilizados no YouTube, pela MultTV, no canal 8 da Via Cabo:
Uma pena que o nível ficou assimétrico, pois ouvir o hamilton justificar nosso patrimonialismo pela tradição oligárquica "colonizada e subdesenvolvida" é de dar enjôos.
Fiel a tradição elitista do pps e da demotucanalhada neoudenista que ele, enquanto intelectual e acadêmico, representa, o ilustre doutor esquece de explicar como "democracias evoluídas", como a européia e a estadunidense, por exemplo, estão atoladas e aprisionadas pelas "oligarquias financistas", que as arrastaram para uma crise maiúscula, e sem que o poder político dê conta de resolver, justamente porque está subordinado.
Nem vou falar da "crise moral" que essas democracias enfrentam, como a Itália, ou como os escândalos da era Tony Blair, ou de José Maria Aznar e seu PP, que vem sendo investigados agora.
Deixemos de lado uma análise aprofundada dessas "democracias evoluídas" que se contorcem ódios totalitários e xenofóbicos toda vez que seu status quo balança. Isso é evolução?
Como se vê, esse etnocentrismo subserviente de parte da academia local é que nos impede de propormos alternativas baseadas em nossa própria experiência.
O nobre advogado, se embaralhou quando quando quis justificar a morosidade da justiça, nas decisões de ações, contra o casal da Lapa. Segundo ele, esta morosidade estaria colocando em risco a governabilidade da prefeitura e tornando inseguro todo processo eleitoral.
Entretanto não respondeu a contento,a um paradoxo, quando questionado, sobre a celeridade que a mesma justiça,julgou as ações e em apenas, 03 meses, sentenciou e tirou da prefeitura o prefeito Carlos Alberto Campista, por crime idêntico aos crimes praticado pelo casal da Lapa.
Enfim o poder de fogo $$$, é quem dita se o que lhe interessa é a morosidade, ou a celeridade.
Visivelmente de percebe que em 2004, interessava ao grupo da lapa, a celeridade da justiça. Hoje interessa a morosidade, em face das ações que estão respondendo.
2 comentários:
Professor Roberto,
Boa participação a sua.
Uma pena que o nível ficou assimétrico, pois ouvir o hamilton justificar nosso patrimonialismo pela tradição oligárquica "colonizada e subdesenvolvida" é de dar enjôos.
Fiel a tradição elitista do pps e da demotucanalhada neoudenista que ele, enquanto intelectual e acadêmico, representa, o ilustre doutor esquece de explicar como "democracias evoluídas", como a européia e a estadunidense, por exemplo, estão atoladas e aprisionadas pelas "oligarquias financistas", que as arrastaram para uma crise maiúscula, e sem que o poder político dê conta de resolver, justamente porque está subordinado.
Nem vou falar da "crise moral" que essas democracias enfrentam, como a Itália, ou como os escândalos da era Tony Blair, ou de José Maria Aznar e seu PP, que vem sendo investigados agora.
Deixemos de lado uma análise aprofundada dessas "democracias evoluídas" que se contorcem ódios totalitários e xenofóbicos toda vez que seu status quo balança. Isso é evolução?
Como se vê, esse etnocentrismo subserviente de parte da academia local é que nos impede de propormos alternativas baseadas em nossa própria experiência.
Alguém arrume uma focinheira para esse senhor.
O nobre advogado, se embaralhou quando quando quis justificar a morosidade da justiça, nas decisões de ações, contra o casal da Lapa. Segundo ele, esta morosidade estaria colocando em risco a governabilidade da prefeitura e tornando inseguro todo processo eleitoral.
Entretanto não respondeu a contento,a um paradoxo, quando questionado, sobre a celeridade que a mesma justiça,julgou as ações e em apenas, 03 meses, sentenciou e tirou da prefeitura o prefeito Carlos Alberto Campista, por crime idêntico aos crimes praticado pelo casal da Lapa.
Enfim o poder de fogo $$$, é quem dita se o que lhe interessa é a morosidade, ou a celeridade.
Visivelmente de percebe que em 2004, interessava ao grupo da lapa, a celeridade da justiça. Hoje interessa a morosidade, em face das ações que estão respondendo.
Viva o dindin. Viva o dindin.
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