Se um total de 4 milhões de brasileiros obtém renda a partir do trabalho nessas plataformas da chamada de "economia do compartilhamento", é possível então interpretar que "1 milhão de trabalhadores" brasileiros estão se esforçando para produzir renda para os donos dos dinheiros.
Sim, porque a cobrança pelo uso das plataformas se dá no percentual em torno de 25% do valor de toda a renda auferida com o seu trabalho. Um quarto de toda a renda apenas pelo uso das plataformas. todo o restante é bancado pelo trabalhador: carro, combustível, licenciamento, multas, manutenção, seguro, etc.).
Imaginem, é como se um 1 milhão de trabalhadores (25% de 4 milhões) fossem escravos a serviço dos donos dos dinheiros (ou do capital).
A Uber que nasceu em 2009, em 2017 já estava presente em 450 cidades do mundo, quando já tinha sido capitalizada com US$ 70 bi dos fundos financeiros globais que agora capturam os excedentes das economias locais/nacionais.
Dessa forma, os fundos financeiros aspiram a renda originária do trabalho e movimentava as economias locais e que assim alimenta o rentismo da mercadoria dinheiro do capitalismo financeiro atual.
Portanto, ao contrário do que imagina, é algo que vai além da disputa entre taxistas e jovens sem emprego.
Outras plataformas digitais dessa economia do compartilhamento faz o mesmo, só que nesse caso se apoderando de outra renda, a do aluguel da propriedade que também alimenta o rentismo.
Porém, a primeira é mais perniciosa porque se apropria de um quarto da renda do trabalho, enquanto a do aluguel é renda dos proprietários e da disputa com redes de hotéis também controlada em boa parte pelos fundos financeiros.
Investigar o rentismo é ir além da ideia dos juros bancários e compreender as rendas derivadas e de quem elas alimentam.
Na publicação que lançaremos em breve sobre a "indústria dos fundos financeiros" nós avançamos nessa análise e na interpretação de seus movimentos no capitalismo contemporâneo.
Sim, porque a cobrança pelo uso das plataformas se dá no percentual em torno de 25% do valor de toda a renda auferida com o seu trabalho. Um quarto de toda a renda apenas pelo uso das plataformas. todo o restante é bancado pelo trabalhador: carro, combustível, licenciamento, multas, manutenção, seguro, etc.).
Se for retirado esse custo não seria demais dizer que o trabalhador chamado de autônomo estaria quase dividindo a renda do seu trabalho com os donos dessas plataformas. Nessa conta, poderíamos dizer que ao invés de 1 milhão, seriam 2 milhões dos 4 milhões de trabalhadores dessas plataformas gerando renda para os rentistas que controlam a economia do compartilhamento.
Imaginem, é como se um 1 milhão de trabalhadores (25% de 4 milhões) fossem escravos a serviço dos donos dos dinheiros (ou do capital).
Isso é o que eu tenho interpretado c omo sendo uma "renda derivada" que vai alimentar o "rentismo" do setor financeiro e dos fundos globais.
A Uber que nasceu em 2009, em 2017 já estava presente em 450 cidades do mundo, quando já tinha sido capitalizada com US$ 70 bi dos fundos financeiros globais que agora capturam os excedentes das economias locais/nacionais.
Dessa forma, os fundos financeiros aspiram a renda originária do trabalho e movimentava as economias locais e que assim alimenta o rentismo da mercadoria dinheiro do capitalismo financeiro atual.
Portanto, ao contrário do que imagina, é algo que vai além da disputa entre taxistas e jovens sem emprego.
Outras plataformas digitais dessa economia do compartilhamento faz o mesmo, só que nesse caso se apoderando de outra renda, a do aluguel da propriedade que também alimenta o rentismo.
Porém, a primeira é mais perniciosa porque se apropria de um quarto da renda do trabalho, enquanto a do aluguel é renda dos proprietários e da disputa com redes de hotéis também controlada em boa parte pelos fundos financeiros.
Investigar o rentismo é ir além da ideia dos juros bancários e compreender as rendas derivadas e de quem elas alimentam.
Na publicação que lançaremos em breve sobre a "indústria dos fundos financeiros" nós avançamos nessa análise e na interpretação de seus movimentos no capitalismo contemporâneo.
3 comentários:
Parabens professor pelos posts muito bem focados.
De novo reitero meu desejo de que o senhor deveria por uma questao de lógica e importancia a todos os brasileiros(incluindo Campos dos goytacazes)a sua vinda como político para o nosso pais.Todos nós iriamos ganhar a medio prazo qualidade de gestão, eficiencia e capilaridade entre as secretarias o executivo o legislativo, e o mais importante: o cidadão.
Conhecimento existe para ser distribuido e aplicado devidamente.Aguardamos !
Aproveitando pediria ao mestre se procede um post sobre fatos referentes a tal liminar que acaba em novembro.
Não sei se seria uma informação devida, por conta das consequencias possiveis de acontecer.
Entretanto acho que o pais e principalmente nossa regiao por sinal de pessima administração de decadas atras, seria alertada das possibilidades a serem possiveis de se colocar em pratica para minimizar os efeitos decorrentes do final dessa liminar dos royaties.
Um abraço e mais uma vez parabens pelo post sobre o trabalhador brasileiro.
Caro Torres,
Obrigado pelas referências. Quanto aos royalties há sim previsão de que a liminar concedida no STF venha ser julgada no pleno do STF, com chances da forma de rateio dos royalties para os municípios ser reduzida. O mau uso desses recursos por parte das gestões contribui para esse encaminhamento, mas é um questão mais complexa.
Abs.
Prezado Roberto,
Sem contar que você acessa o site indeed.com.br e encontra anúncios do Uber para trabalhar como motorista. Ou seja, se eles anunciam vagas em site de emprego então deveriam assinar carteira, recolher FGTS e previdência, patrocinar cursos e treinamentos, responsabilizar-se por algum crime cometido por um de seus "funcionários" e até mesmo indenizar as famílias em caso de acidente fatal em trabalho... não?
Abraços
Manoel Ribeiro
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