O ser humano é sempre surpreendente.
Ainda mais em certas circunstâncias e condições.
Nesse sentido, eu não posso considerar que tudo isso seja fruto apenas de veleidades pessoais individuais e fortuitas .
Diante deste quadro, não há como não nos perguntarmos se a instituição "ministério público" da forma como foi se desenvolvendo não é parte dessa criação destes "bebês de Rosemary".
O ambiente e a circunstâncias dessa parte do poder judiciário, devem ter contribuído, de forma paulatina, com que muitos procuradores, fossem acreditando, de forma absoluta, em seus pendores meritocráticos, e assim, junto com ideias e narrativas de que constituíam uma autoridade com direitos (autorização legal) e potencial de fazer uma completa assepsia contra tudo de ruim que havia na sociedade brasileira.
Desta forma parece que foram sendo auto-incensados a uma condição que distava - e cada vez mais - tanto do preceito legal, quanto da ideia de democracia liberal de repartição tripartite do poder do Estado.
Bom que se relembre que isso não se deu de forma isolada. Por interesses de natureza similares, a mídia comercial serviu de alicerce e elevador para que os procuradores fossem construindo, na sociedade brasileira, os consensos que nos trouxeram até aqui.
Esses procedimentos se não crucificaram de morte a instituição ministério público, a deixou bastante ferida e necessitada de socorro e tratamento.
A democracia sim, foi ferida de morte, mas ainda pode ser salva, mas exige rapidez e tratamentos de choques, para superar a realidade surreal - e pouco crível - em que ainda vivemos, ou sobrevivemos.
O Brasil precisa retomar seu projeto de Nação!
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