Sem nenhum rubor eles vão confessando as dificuldades do tal livre mercado.
Ronaldo Caiado, o governador de Goiás, da direita liberal quer reestatizar a companhia de energia elétrica que foi entregue como concessão à italiana Enel.
E a equipe do Guedes confessa que a lei do mercado tem limites e assim tabela os juros do cheque especial que ainda assim continuam escandalosos.
O banqueiro joga para a plateia fingindo regular o seu setor.
É exatamente contra essa gente é que precisamos de uma polarização efetiva e permanente, sem essa conversa de centro. O Estado é para todos, mas de forma especial, para quem mais precisa dele.
Essa é a disputa. Tirar o Estado das mãos do mercado, num governo de banqueiros que atua para os ricos. Enfrentar o bolsonarismo é defender as instituições e retomar o Estado.
Insisto, essa é a disputa que deve unir todos que são contra o neoliberalismo e o poder político controlado pelo mercado.
Essa luta no Brasil vai envolver o enfrentamento contra o estado de exceção e as milícias.
Mas que fique claro, a luta é contra todos que defendem o mundo para poucos e por isso estão controlando o Estado que necessita ser retomado junto com a democracia.
Um comentário:
Há dificuldades, professor. O Estado está assolado pelos ultraliberais. Os liberais estão na lateral, vide PSDB. Claro que há os liberais oportunistas, que embarcam no veiculo bolsonarista! O Lula voltou com o discurso da coalizão ao centro e o mesmo discurso conciliatório. O restante da esquerda permanece na sua crônica e soberba fragmentação. A população vai na onda da velha imprensa e está anestesiada com o whatsapp e as redes sociais. Outra parte continua pró-bolsonaro e alienada aos fatos. Está difícil!
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