Até o jargão usado pela mídia comercial ontem, no final da noite, foi idêntico, ao afirmar que os EUA reivindicava a autoria dos ataques que matou líderes iraniano e iraquiano no aeroporto da capital do Iraque.
A repercussão geopolítica do ato dependerá da extensão das respostas. A demora delas têm significado, na medida em que na semana passada Irã, Rússia e China fizeram exercícios militares conjuntos naquela região.
Até aqui o preço do barril de petróleo subiu cerca de US$ 2, pouco mais de 3%. Há ainda muito petróleo sobrando, mas a circulação de petroleiros na região do Golfo é que definirá esse movimento dos preços conforme a extensão do conflito.
Quanto mais tempo demorar a resposta iraniana, mais provável é que ela esteja articulada com as posições da Rússia e China. A segunda tem interesses internacionais mais amplos e esses conflitos tendem a criar problemas em todo o comércio global. De outro lado, espantar Trump em sua guerra comercial, também não é ruim para os chineses.
O tabuleiro é complexo. Qualquer peça mexida pode alterar mais ou menos a geopolítica e a disputa pelo poder mundial.
No Brasil, os estados e municípios petrorrentistas se alegrarão com mais royalties, porém os motoristas consumidores de gasolina e diesel se irritarão com os aumento dos preços. A conferir!
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